Votação para escolher presidente do Senado começou em Brasília

Senadores estão sendo chamados para depositar as cédulas com sua escolha por ordem de criação dos estados.

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Senadores estão sendo chamados para depositar as cédulas com sua escolha por ordem de criação dos estados.

Começou a cerca de 30 minutos a votação para escolher o novo presidente do Senado Federal. Como não houve consenso na escolha do nome, a votação está ocorrendo por cédulas e não pelo painel eletrônico. Disputam Luiz Henrique (PMDB-SC) e Renan Calheiros (PMDB-AL).

Os senadores estão sendo chamados para depositar as cédulas com sua escolha por ordem de criação dos estados.

Em seu discurso, antes do inicio da votação, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) reforçou ter sido indicado pela maioria de sua bancada – 15 dos 19 senadores peemedebistas – e fez questão de listar os compromissos cumpridos nos últimos dois anos à frente da instituição.

Renan citou medidas políticas que adotou como o orçamento impositivo, que exige a execução de emendas parlamentares; a decisão de não apreciar medidas provisórias encaminhadas ao Senado a menos de sete dias de perder a validade; a implantação de nova metodologia para votação dos vetos, com voto aberto e por ordem cronológica; e a criação de comissões especiais para atualização de códigos legais.

Já na área administrativa, Renan destacou a racionalização das rotinas do Senado, que permitiram a economia de R$ 530 milhões em dois anos, a partir de ações como o corte de funções comissionadas, o fim do pagamento das horas extras e a aplicação do teto constitucional. O senador também lembrou a criação do Conselho de Transparência do Senado. “O Senado era tido como uma caixa preta. Entendi desde o primeiro momento que a transparência era um dever”, afirmou.

Já Luiz Henrique, que conta com o apoio de PSB, PPS, DEM, PSDB, PSOL e PDT, pediu votos aos colegas na tribuna do Plenário alegando a necessidade de mudanças. Ele garantiu que, se for eleito, sua gestão será mais democrática e com mais respeito à minoria oposicionista – inclusive na definição da pauta de votações. “O povo nos convocou para fazer mudanças. Ou mudamos, ou seremos mudados”, disse.

Luiz  Henrique lembrou ter a experiência de 12 mandatos para comandar o Senado e o Congresso. Disse que saberá delegar e cobrar para chegar a uma gestão eficiente e transparente. Também lembrou as manifestações de 2013, dizendo que o povo espera confiante o primeiro voto de cada senador neste mandato.

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