A Sead (Secretaria de Estado de e dos Direitos Humanos) abriu consulta pública para fazer levantamento de imóveis em que tenham 2,5 mil m² e 30 vagas de garagem para a nova sede do Procon-MS (Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor). A abertura foi publicada no desta segunda-feira (28).

Os interessados deverão encaminhar o estudo com delineamento da respectiva solução (alienação e/ou locação de imóvel), acompanhado de registro fotográfico atualizado, planta e/ou memorial descritivo do imóvel, do valor da solução (alienação e/ou locação de imóvel) e das demais informações que achar pertinente para a compreensão do bem a ser ofertado, em especial, o ano de sua construção.

Os participantes devem protocolar o estudo por meio eletrônico, no e-mail gabinete@sead.ms.gov.br, ou fisicamente no Protocolo da SEAD, sito à Avenida José Nunes da Cunha, s/n, Parque dos Poderes, Bloco III.

Na hipótese de apresentação de solução “locação de imóvel”, o estudo deverá levar em consideração o prazo de até 60 (sessenta) meses de vigência contratual. O principal dos requisitos, segundo o órgão, é que o imóvel deve estar localizado na região central de Campo Grande.

A lista total de requisitos pode ser conferida a partir da página 17 do diário oficial, disponível aqui.

Morte no órgão

Em fevereiro deste ano, um assassinato aconteceu dentro do órgão estadual após policial militar reformado atirar contra uma vítima a queima-roupa durante questionamento sobre uma dívida.

Antônio Caetano de Carvalho foi morto no dia 13 de fevereiro durante audiência de conciliação com o policial militar reformado José Roberto de Souza. O motivo do assassinato foi uma cobrança de R$ 630 da troca de óleo que havia ficado pendente após o serviço na caminhonete de José Roberto ter sido refeito, já que o motor tinha dado problemas. No momento da cobrança, o policial se levantou da cadeira e perguntou “Como você quer que eu pague?”, e deu os tiros no empresário, que morreu no local.

Era a segunda audiência de conciliação, sendo que a primeira tinha ocorrido no dia 10 de fevereiro. Na primeira audiência, os ânimos se acirraram, assim como na segunda, mas tudo parecia controlado até o crime ser cometido. 

Uma funcionária, de 45 anos, relatou o momento de desespero. Segundo ela, na hora, havia muitos clientes e servidores no local. “Foi tudo muito rápido. Escutei uns três ou quatro disparos. Começamos a entrar debaixo das mesas. Foi desesperador. O nosso medo era de ele sair atirando em todo mundo”, relatou. Ainda segundo ela, apesar da sala ser aos fundos de onde ocorreu o crime, não viu a hora que o atirador saiu e passou por ela.

Após o incidente, o policiamento foi reforçado no local.