Campo Grande precisa mais R$ 60 milhões para bancar hospitais e UPAs, aponta Sesau

Os hospitais que fazem parte da rede pública de saúde, UPAs (Unidades de Prontos Atendimento) e CRS (Centros Regionais de Saúde) de Campo Grande precisam de pelo menos mais R$ 60 milhões para cobrir a atual folha de gastos, conforme pedido de acréscimo no teto de repasses feito ao Ministério da Saúde. Encaminhada recentemente à […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
(Foto: Ilustrativa/Marcos Ermínio/Midiamax)
(Foto: Ilustrativa/Marcos Ermínio/Midiamax)

Os hospitais que fazem parte da rede pública de saúde, UPAs (Unidades de Prontos Atendimento) e CRS (Centros Regionais de Saúde) de Campo Grande precisam de pelo menos mais R$ 60 milhões para cobrir a atual folha de gastos, conforme pedido de acréscimo no teto de repasses feito ao Ministério da Saúde.

Encaminhada recentemente à Brasília (DF) pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), a solicitação é referente ao atendimento MAC (Média e Alta Complexidade), que recebe em torno de R$ 200 milhões por ano – mensalmente, são R$ 16 milhões.

Assim, a intenção da pasta é que consiga em breve um aumento de 30% no valor recebido atualmente, um acréscimo mensal de aproximadamente R$ 5 milhões, segundo Mauro Filho, que recentemente esteve em Brasília com o superintendente da Sesau, Antônio Lastória.

Equipes do ministério vão analisar a proposta campo-grandense, junto ao pacote com outros 12 projetos entregues para o órgão federal, solicitando recursos para sua implantação. Um deles, de informatização da rede, já recebeu sinal positivo do ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).

“Tudo ainda depende da análise e da nossa produtividade. Esse julgamento quem faz é o Ministério da Saúde. Mas nós pedidos R$ 5 milhões a mais por mês”, frisa Mauro Filho, que já declarou em outras ocasiões a pretensão de reavaliar os contratos firmados com hospitais, para que sejam atendidas restritamente as necessidades do município.

Na terça-feira (18), em reunião da bancada sul-mato-grossense no Congresso com o ministro Mandetta, outro município que também pediu aumento no teto de repasses para atendimentos do SUS foi Ponta Porã.