Ambientalista que morreu contra usinas no Pantanal vira nome de medalha na Câmara

Os vereadores de Campo Grande prestarão homenagens a pesquisadores de Campo Grande com a Medalha Legislativa Francisco Anselmo de Barros, ambientalista que ateou fogo ao próprio corpo em protesto contra a instalação de usinas de álcool no Pantanal, em 2005, em pleno Calçadão da Barão, centro cultural da cidade na época. A resolução que institui a […]

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O ambientalista Francisco Anselmo (Foto: Arquivo Ecoa)
O ambientalista Francisco Anselmo (Foto: Arquivo Ecoa)

Os vereadores de Campo Grande prestarão homenagens a pesquisadores de Campo Grande com a Medalha Legislativa Francisco Anselmo de Barros, ambientalista que ateou fogo ao próprio corpo em protesto contra a instalação de usinas de álcool no Pantanal, em 2005, em pleno Calçadão da Barão, centro cultural da cidade na época. A resolução que institui a homenagem foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (16).

Serão homenageados todos os anos os profissionais que tenham prestado relevantes serviços à sociedade através de pesquisa, trabalhos publicados, de iniciativa própria ou através de organizações e instituições de ensino.

Para o evento, serão realizadas sessões solenes nos dias 5 de junho de cada ano, ou em data próxima. Cada vereador poderá homenagear até dois pesquisadores. A resolução é assinada pelo presidente da Câmara, vereador João Rocha (PSDB).

Francisco Anselmo

O ambientalista de 65 anos morreu no dia 13 de novembro de 2005 após atear fogo ao corpo em meio a um protesto que reunia cerca de 150 pessoas contra a instalação de usinas de álcool e açúcar na bacia do rio Paraguai, onde fica o Pantanal.

O ato, segundo as 15 cartas deixadas a parentes e à imprensa, foi em protesto a um projeto de usinas de álcool apresentado pelo então governador Zeca do PT.

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