Prefeitura renova com empresa contrato que cresceu 41% em três anos

HBR cobra R$ 190 mil por mês para locação de software

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HBR cobra R$ 190 mil por mês para locação de software

A HBR Medical Equipamentos Hospitalares, que acabou de assinar contrato de R$ 28,5 milhões com o governo de Mato Grosso do Sul, renovou por mais um ano acordo que mantém com a Prefeitura de Campo Grande. Desde que foi contratada pelo município, conseguiu 41% de reajuste no volume de repasses.

Conforme consta no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta segunda-feira (16), o contrato número 320, firmado em outubro de 2012, sofreu em outubro deste ano seu quarto termo aditivo. Passa a valer até meados do mesmo mês em 2016.

Quando foi assinado, ainda na gestão de Nelsinho Trad (PTB), o contrato era de R$ 1,6 milhão.  No ano seguinte, já na administração de Alcides Bernal (PP), a renovação por um ano veio com acréscimo de 5,78%, referente ao IPCA-E acumulado do período, passando para R$ 1,71 milhão.

Na gestão de Gilmar Olarte (PP), a empresa conseguiu majorar o contrato em 31,6%. Primeiro em setembro de 2014, com reajuste de 25%, e um mês depois mais 6,62%, quando a validade do acordo foi prorrogada por mais um ano, com valor anual de R$ 2,28 milhões, ou seja, repasse mensal da ordem de R$ 190 mil.

O contrato é para “locação de software de gestão de imagens médicas, incluindo infraestrutura de informática, bem como assistência técnica com reposição de peças nos equipamentos fornecidos, para atender a rede municipal de saúde, através do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação – IMTI”. Quem paga a conta é a própria Prefeitura e o SUS (Sistema Único de Saúde).

Em setembro, a empresa venceu licitação do governo estadual de locação de equipamentos para montar uma rede de exames. A proposta, única apresentada no certame, foi de R$ 28,5 milhões.

No histórico da empresa com a Prefeitura de Campo Grande há rescisão unilateral, “por razões de interesse público”, em setembro deste ano, de outro contrato, o número 144, firmado sete meses antes. O acordo, de R$ 2,1 milhões, era para “locação de equipamentos hospitalares (conjunto portátil de eletrocardiograma e ultrassom portátil), em atendimento à Secretaria Municipal de Saúde Pública”, com validade de 12 meses.

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