‘Nome sujo’ da Prefeitura pode atrasar US$ 56 milhões para revitalizar Centro

Projeto prevê, entre outras coisas, repaginar a Rua 14 de Julho

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Projeto prevê, entre outras coisas, repaginar a Rua 14 de Julho

O ‘nome sujo’ da Prefeitura de Campo Grande pode adiar a liberação de US$ 56 milhões para revitalização do Centro da cidade. O dinheiro está assegurado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que mandou representantes à Capital para conhecer detalhes do projeto, e tem a garantia do governo federal.

A equipe do BID reuniu-se com o prefeito, Alcides Bernal (PP), e técnicos da Prefeitura na manhã desta segunda-feira (28). Em resumo, a proposta é transformar principalmente a Rua 14 de Julho, ampliando o tamanho das calçadas, enterrando a fiação e alterando todo o paisagismo, por exemplo.

A maior parte do dinheiro, segundo divulgado pela Prefeitura em outras ocasiões, será usado para financiar parcerias com a iniciativa privada voltadas a empreendimentos habitacionais na área central.

Caso a Prefeitura fosse chamada hoje para assinar o contrato e pegar o dinheiro, não poderia fazê-lo, por conta de restrição no Cadin, o cadastro informativo de débitos não quitados do setor público federal. O prefeito disse ter acionado a Justiça para solucionar o problema, na expectativa de que isso ocorra ainda nesta semana.

Em junho, a Prefeitura divulgou que esperava começar as obras na 14 já em outubro. No entanto, a estimativa agora é o início dos trabalhos entre março e abril de 2016, com estimativa de conclusão em 20 meses, podendo também envolver outras vias centrais, como as ruas Rui Barbosa e 13 de Maio, além da Avenida Calógeras.

No fim da semana passada, Bernal disse que a inclusão da Prefeitura de Campo Grande no Cadin foi devido a “atraso de questões de ordem previdenciária”. O prefeito não detalhou qual o procedimento judicial adotado para reverter a situação.