Um dos fugitivos da Cadeia Pública de Batayporã se apresenta à Justiça

Paizinho, um dos quatro fugitivos da cadeia pública de Batayporã, se apresentou na Delegacia de Polícia Civil ontem (7), acompanhado por um advogado. O jovem de 20 anos, residente em Nova Andradina, foi libertado após apresentar um alvará de soltura expedido pela Comarca de Batayporã no domingo, mesmo dia em que ele e outros três […]

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Paizinho, um dos quatro fugitivos da cadeia pública de Batayporã, se apresentou na Delegacia de Polícia Civil ontem (7), acompanhado por um advogado. O jovem de 20 anos, residente em Nova Andradina, foi libertado após apresentar um alvará de soltura expedido pela Comarca de Batayporã no domingo, mesmo dia em que ele e outros três companheiros serraram as grades da cela e fugiram.

O rapaz havia sido preso por porte ilegal de arma e responderá ao crime em liberdade. De acordo com o policial a população pode ajudar na captura dos criminosos que ainda estão foragidos. As informações podem ser passadas tanto para a Polícia Civil, pelo (67) 3443-1268 quando para a Polícia Militar através do 190.

Segundo ele, mesmo que a população não conheça os fugitivos, qualquer pessoa que estiver em atitude suspeita pode ser informada às autoridades que farão as devidas verificações.

A fuga

Na madrugada de domingo (5), quatro presos fugiram da Cadeia Pública de Batayporã, localizada na Rua Ataliba Ramos, ao lado da Câmara Municipal. Os prisioneiros teriam serrado as grades da cela e escapado para o local onde tomam banho de sol, onde teriam serrado outra grade e fugido pelos fundos da delegacia.

Superlotação

A Delegacia de Batayporã dispõe de duas celas com capacidade para quatro presos, no entanto, no momento da fuga, havia 31 detentos no local.Fato ainda mais preocupante é o pequeno efetivo lotado no município. São apenas seis policiais para atender uma população de quase 11 mil habitantes, segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média mensal é de 80 boletins de ocorrência registrados.

No período noturno, fica apenas um policial de plantão para atender a população e ainda cuidar de todos os detentos. Se o policial precisar sair para averiguar um crime, a delegacia fica por conta dos presos, sem qualquer vigilância, o que aumenta possibilidade de fugas e rebeliões.

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