Deputados estaduais tomam posse e elegem Mesa Diretora da Assembleia de MS nesta quarta

Escolha de presidente, vices e secretários pode ter até duas votações

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Fotos: Luciana Nassar/Alems e Wagner Guimarães/Alems

Os 24 deputados estaduais eleitos em 2022 tomam posse nesta quarta-feira (1º), a partir das 9h. Os parlamentares ainda elegem os membros da Mesa Diretora da Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul).

Da última composição, 17 foram reeleitos, cinco estreiam e dois voltam para a Casa de Leis. Na 12ª Legislatura, a participação feminina será de duas deputadas.

A sessão preparatória será às 9 horas. O presidente da Alems na 11ª Legislatura, Paulo Corrêa (PSDB), assumirá os trabalhos. Dois deputados das maiores bancadas vão secretariar a Mesa.

Em seguida, Corrêa profere o juramento previsto no Regimento Interno. “Prometo desempenhar fiel e lealmente o mandato que me foi conferido, guardar a Constituição Federal e a Estadual, e servir a minha Pátria promovendo o bem geral do Estado de Mato Grosso do Sul”. Todos os parlamentares concluem com “Assim eu prometo”.

Em seguida, haverá discursos. A eleição da Mesa Diretora acontecerá ainda no dia 1º. Serão eleitos o presidente, três vice-presidentes e três secretários.

Nenhum dos atuais membros da Mesa Diretora poderá disputar a reeleição, mas podem concorrer a cargos diferentes. É possível concorrer com chapa completa ou lançar candidatura avulsa.

Saiba quem são os deputados estaduais da 12ª Legislatura:

Mara Caseiro (PSDB) foi reeleita com 49.512 votos. Formada em Odontologia pela Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), foi vereadora e prefeita de Eldorado. Atuou como diretora-presidente da FCMS (Fundação de Cultura) e exercerá o quarto mandato na Assembleia Legislativa. 

Paulo Corrêa (PSDB) foi reeleito com 49.184 votos. Nasceu em Campo Grande no dia 24 de julho de 1957. Formado em Engenharia Civil, começou a carreira política como secretário de Estado de Habitação e Desenvolvimento Urbano. Desde 1997, ocupa uma cadeira no Legislativo estadual.

Zeca do PT foi eleito com 47.193 votos. Nasceu em 24 de fevereiro de 1950, em Porto Murtinho. Bancário, ele já foi deputado federal (2015-2019), vereador de Campo Grande (2013-2017), deputado estadual (1990-1998) e governador de Mato Grosso do Sul (1999-2006).

Jamilson Name (PSDB) foi reeleito com 43.435 votos. Ele é empresário e nasceu no município de Sidrolândia, em 16 de setembro de 1980, e vai ocupar pela segunda vez uma cadeira no Legislativo estadual. 

Zé Teixeira (PSDB) foi reeleito com 39.329 votos. Pecuarista e representante da grande Dourados, é natural do Estado da Bahia e está no Mato Grosso do Sul desde 1962. Assumirá o oitavo mandato parlamentar.

Lídio Lopes (Patriota) foi reeleito com 32.412 votos. Advogado e funcionário de carreira do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), ele nasceu no município de Iguatemi, no dia 5 de agosto de 1966. 

Pedro Caravina (PSDB) foi leito com 31.952 votos. Nascido em Presidente Prudente, no dia 30 de junho de 1970, ele foi delegado da Polícia Civil, prefeito de Bataguassu, presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) e secretário-adjunto de Estado de Infraestrutura. Atualmente, é secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica e deve deixar a cadeira para João César Matogrosso (PSDB).

Coronel David (PL) foi reeleito com 31.480 votos. Militar reformado, ele já foi comandante-geral da Polícia Militar, da PMA (Polícia Militar Ambiental) e da Polícia Militar Rodoviária. Nasceu no dia 27 de janeiro de 1965, em Campo Grande.

Pedro Kemp (PT) foi reeleito com 27.969 votos para o sexto mandato como deputado estadual. Nasceu em Presidente Prudente, interior de São Paulo, no dia 5 de Maio de 1962. Psicólogo, iniciou a carreira política como vereador em Campo Grande no ano de 1996, além de ter sido secretário de Estado de Educação.

Lucas de Lima (PDT) foi reeleito com 26.575 votos. Natural de São Martinho do Oeste, interior de São Paulo, ele é radialista e assume o segundo mandato no Parlamento estadual.

Junior Mochi (MDB) foi eleito com 26.108 votos. Natural de Itápolis (SP), ele é advogado e presidente estadual do MDB. Foi prefeito de Coxim (1996-2004) e deputado estadual (2006-2014).

João Henrique (PL) foi reeleito com 25.914 votos para o segundo mandato na Alems. Advogado, ele nasceu em Campo Grande no dia 19 de abril de 1988. 

Gerson Claro (PP) foi reeleito com 25.839 votos. Nasceu no município de Itaporã em 8 de novembro de 1967. Formado em Direito, foi diretor-presidente do Detran/MS (Departamento Estadual de Trânsito) e segue para o segundo mandato.

Londres Machado (PP) foi reeleito com 25.691 votos. Nascido em 3 de fevereiro de 1942, no município de Rio Brilhante, conquistou o 14º mandato como deputado estadual. Foi presidente do Parlamento estadual por mais de uma vez e participou das Assembleias Constituintes em 1978 e 1988.

Antônio Vaz (Republicanos) foi reeleito com 19.395 votos. Nasceu no dia 23 de setembro de 1964, em Sorocaba, interior paulista. Já foi vereador em Itapevi, na grande São Paulo, e garantiu o segundo mandato de deputado estadual.    

Rafael Tavares (PRTB) foi eleito com 18.224 votos. Com 37 anos, estreia sua vida pública como deputado estadual. Nascido em Campo Grande é empresário e fundador do movimento conservador EndireitaMS. 

Renato Câmara (MDB) foi reeleito com 17.756 votos. Nascido em 7 de setembro de 1972, ele é engenheiro agrônomo. Foi prefeito de Ivinhema e chega ao seu terceiro mandato parlamentar. 

Amarildo Cruz (PT) foi reeleito com 17.249 votos. Fiscal tributário estadual, ele já foi diretor-presidente da Agehab (Agência de Habitação), superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em Mato Grosso do Sul.

Neno Razuk (PL) foi reeleito com 17.023 votos. Empresário, ele nasceu em Campo Grande, no dia 12 de outubro de 1978, e vai exercer o mandato na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul pela segunda vez. 

Marcio Fernandes (MDB) foi reeleito com 16.111 votos. Ele é de Umuarama, interior do Paraná, e nasceu no dia 15 de fevereiro de 1979. O médico veterinário vai cumprir o quinto mandato na Casa de Leis.

Pedro Pedrossian Neto (PSD) foi eleito com 15.994 votos. Formado em Ciências Econômicas, foi professor universitário, secretário-adjunto de Estado Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo e secretário municipal de Finanças e Planejamento de Campo Grande.

Lia Nogueira (PSDB) foi eleita com 15.155 votos. Formada em Jornalismo e Direito, ela tem 48 anos. Foi vereadora de Dourados e faz sua estreia na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Roberto Hashioka (União) foi eleito com 13.662 votos. Engenheiro Civil, foi prefeito de Nova Andradina, diretor-presidente da Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos) e do Detran, secretário de Estado de Administração e Desburocratização e secretário de Relações Institucionais da Secretaria de Estado de Infraestrutura.

Rinaldo Modesto (Podemos) foi reeleito com 12.800 votos. Nasceu em Glória de Dourados no dia 30 de maio de 1965 e foi criado no distrito de Culturama. Começou a carreira política como vereador de Campo Grande.

Nova Mesa Diretora da Assembleia de MS

O deputado estadual Gerson Claro é o candidato na chapa de consenso a presidente da Alems. O diretório estadual formalizou seu nome, após Claro disputar a indicação contra o decano Londres Machado.

Parlamentares como Coronel DavidPedro KempLucas de LimaRenato Câmara e Amarildo Cruz já declararam que apoiam Claro na disputa pelo mais alto cargo da Mesa Diretora.

Houve disputa interna no PSDB pela presidência. Mara Caseiro insistiu em se lançar, com o mote de que foi a mais votada. Zé Teixeira (PSDB) foi outro citado. Lídio Lopes (Patriota) também teve o nome ventilado.

Rafael Tavares, por sua vez, deve concorrer de forma avulsa. “A população sul-mato-grossense deseja uma renovação na política e acredito que minha eleição representa isso. Estou conversando com alguns colegas e minha candidatura deverá ser avulsa”, declarou.

Presidente da Alems, Paulo Corrêa, já vem articulando antes mesmo do recesso para ser eleito sucessor de Zé Teixeira (PSDB) na 1ª secretaria. “Estamos trabalhando nesse assunto, é uma conversa longa”, disse Corrêa em dezembro.

Do outro lado, Jamilson Name tentou o apoio do PSDB, mas uma reunião da cúpula tucana selou a candidatura de Corrêa.

João Henrique Catan (PL) registrou candidatura avulsa à primeira-secretaria.

A primeira vice-presidência deverá ficar com Renato Câmara (MDB). “Na eleição, pela proporcionalidade da bancada, o MDB vai pleitear a primeira vice-presidência, que ficou com o deputado Renato Câmara”, disse o presidente estadual do partido, o deputado eleito Junior Mochi.

Pedro Kemp vai concorrer ao posto de segundo secretário. Os demais cargos ainda não estão definidos.

Coronel David pode ficar com a segunda vice-presidência, mas ainda pleiteia a segunda-secretaria. Zé Teixeira pode ocupar a terceira vice-presidência e Lucas de Lima pode ficar na terceira-secretaria.

Para se eleger, o candidato deve obter a maioria absoluta dos votos, ou seja, obter apoio de 13 dos 24 parlamentares. Caso nenhum postulante atingir essa maioria, haverá segundo turno, no qual vence quem tiver maioria simples, ou seja, mais votos que o adversário.

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