‘Quero estar errado’, diz Marquinhos sobre suspeita de motivação política em ato de professores

Ele diz que diálogo foi aberto, inclusive conversas continuam, com aceitação de propostas por parte da prefeitura

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Prefeito falou sobre paralisação dos professores em Campo Grande
Prefeito falou sobre paralisação dos professores em Campo Grande

Com paralisação dos professores de Campo Grande após propostas e negociação em andamento, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirma que começa a acreditar que a paralisação dos professores possa ter cunho político.

Nesta sexta-feira (11), as escolas públicas amanheceram fechadas e com aviso de que não haveria aula. Professores estão na ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais de Educação Pública) para discutir uma possível greve a partir de 17 de março (próxima quinta-feira). 

“Não queria acreditar nisso, mas tudo caminha para dizer que eu estava errado, até porque recebemos três propostas da ACP e aceitamos as três. Todas as vezes que aceitamos, eles vêm com pedido a mais”. 

Para o chefe do Executivo de Campo Grande, não há necessidade de mobilização que prejudica 109 mil crianças e 218 mil pais, ‘apenas por causa de uma terminologia ou técnica redacional’, afirmou o prefeito ao Jornal Midiamax nesta manhã.

Ele fala que, com os percentuais aceitos, será atingido 100% do piso nacional. Segundo Marquinhos, o diálogo está aberto, incluindo reunião para nova rodada de negociação, que deve acontecer ainda nesta sexta-feira de manhã. 

“Soma-se a isso, que eu o dissídio deles é apenas em maio, ora, como estão paralisando e prenunciando greve no mês de março, o diálogo é até maio”.

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