O projeto de reforma administrativa da Prefeitura de Campo Grande pode passar por votação sem emendas na Câmara Municipal. O líder da prefeita Adriane Lopes (PP) na Casa de Leis, vereador Beto Avelar (PP), disse que as alterações no texto atendem às demandas de diversos grupos.
“Essa nova redação de hoje ali atendeu eles”, pontou o vereador após reunião com o Executivo nesta terça-feira (10). O projeto nº 11.504/2024 foi protocolado pela Prefeitura de Campo Grande na terça e deve ser votado na quarta-feira (11) em sessão extraordinária na Casa de Leis.
Com as alterações, a base da prefeita Adriane Lopes aguarda que o texto passe sem emendas. Até o final da tarde desta terça-feira (10), não havia emendas protocoladas na matéria.
“Nós estamos procurando, uma vez que é um projeto do Executivo, que ele passe sem emendas”, disse Avelar. O vereador lembrou que o vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) e Luiza Ribeiro (PT) protocolaram emendas ao projeto enviado anteriormente pela Prefeitura.
Contudo, afirmou que após discussão entre o Executivo e Legislativo, há possibilidade de aprovação sem emendas. “É um projeto discutido pelo Executivo, então nós vamos tentar, dessa forma, que ele passe sem emendas”, reforçou.
Secretarias incluídas
O vereador destacou que o primeiro texto apresentou “uma vacância da secretaria de cultura”. Contudo, disse que o novo projeto prevê que a “secretaria de cultura vai ter uma secretaria executiva com os mesmos poderes, garantindo os mesmos repasse, os projetos que estavam”.
Então, o mesmo deve ocorrer com a pasta da Juventude. “É garantido todos os atendimentos, todos os cursos, tudo que vinha ocorrendo normalmente com a juventude”, afirmou.
A prefeita Adriane Lopes (PP) reformulou proposta de reforma administrativa e propõe a criação de três secretarias executivas dentro da Segov (Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais). As secretarias executivas serão para a Cultura, Juventude e Mulheres.
Conforme o presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges (PSB), a proposta foi apresentada na Casa após o projeto de lei que visa ‘enxugar’ gastos da Prefeitura Municipal em 30%, protocolado na última semana. Ele explica que em sessão extraordinária que acontecerá nesta quarta-feira (11) será votado.
