A vereadora Lucélia (PSD) assumiu a suplência do cargo de vereador no lugar de Diego Cárcara (PSD), preso preventivamente por violência doméstica no dia 23 de janeiro, em Fátima do Sul – distante a 242 quilômetros de Campo Grande. A mulher fica em postos até ele voltar à Câmara Municipal e estiver apto pelos demais parlamentares a assumir novamente o mandato. 

Segundo o presidente da Câmara do município, Emerson Mendes (PT), o prazo da suspensão termina no dia 28 e  Diego poderá assumir a cadeira a partir do dia 3, na próxima sessão plenária após o feriado de carnaval. Emerson vem acompanhando as manifestações parlamentares e garantiu que ninguém se declarou a respeito de dar continuidade na suspensão ou andamento no processo de cassação de mandato

“Nós repudiamos qualquer tipo de agressão, mas a suspensão vai terminar daqui a nove dias e ainda não sabemos o que será feito mais adiante. Ninguém se manifestou à favor do retorno dele ou contra, nem na questão da cassação de mandato, então vamos aguardar e ver o que será feito, enquanto isso seguimos com a Lucélia (PSD) como a suplente do cargo”, destacou. 

Violência

Na noite do dia 23, Diego teria chegado em casa de uma viagem e estava com o bebê de 1 ano no colo, quando teria derrubado a criança. Houve uma discussão entre ele e a esposa, momento em que o vereador tentou agredir a enteada com um chinelo.

A mãe da menina entrou na frente e foi agredida, assim com a criança. Polícia Militar foi acionada e Diego foi detido em flagrante, alegando que estava apenas se defendendo de agressões da esposa.

Ele já tinha ameaçado a mulher anteriormente, fato apurado pela polícia após a prisão. Ele também já tinha passagem por violência doméstica, com outra vítima.

Inquérito concluído

Lesão corporal dolosa e vias de fato qualificadas pela violência doméstica, estes são os crimes pelos quais responde o vereador Diego Carcará. Conforme a delegada Gláucia Fernanda Valério, da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Fátima do Sul, o inquérito foi concluído sem outras novidades do caso, além dos já noticiados.

Os autos foram remetidos ao Judiciário e agora é aguardada denúncia do (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). O vereador, suspenso por 30 dias da Câmara de Vereadores, responde pela lesão corporal contra a esposa e ainda vias de fato contra a enteada.