Grupo técnico que discutirá a tarifa de ônibus e auxílios ao transporte coletivo de Campo Grande foi formado nesta sexta-feira (7). A discussão contará com representantes de 12 secretarias e entidades, conforme decreto divulgado no (Diário Oficial de Campo Grande).

Na quinta-feira (6), audiência no MPT (Ministério Público do Trabalho) reuniu o prefeito (PSD) por videoconferência, uma vez que está com covid, dirigentes do sindicato dos motoristas, do Consórcio Guaicurus, além de outros interessados no assunto.

Ficou acordada a possibilidade de o passe de ônibus, que hoje está em R$ 4,20, subir para R$  4,40, mas uma série de pedidos, que o colegiado formado hoje vai analisar, foi feito para que o reajuste possa ser ‘aceito'. Pelos cálculos da tarifa técnica, que inclui o preço de insumos, acréscimos salariais, entre outros, a tarifa seria elevada para R$ 5,10 — o que a prefeitura rejeita.

Para ‘barrar' aumentos elevados, próximo de 2021 terminar, o chefe do Executivo municipal decretou que o reajuste anual de serviços concedidos, como transporte e água e esgoto, seria limitado em 5% — o que faz com que o passe fique em R$ 4,40. No decreto de hoje, a prefeitura reforça que o Consórcio Guaicurus ficou impossibilitado de conceder aumento salarial aos motoristas com o estabelecimento de tal margem.

No começo desta semana, os trabalhadores decidiram por greve, devido à questão e, por isso, o MPT convocou reunião ontem, como forma de impedir a paralisação do serviço e garantir solução.

Formarão o grupo: representantes das Secretarias de Governo, Finanças, Procuradoria-Geral do Município, Agência de Transporte e Trânsito, Agência de Regulação dos Serviços Públicos, Controladoria-Geral do Município, Gabinete do prefeito, do -MS e Procon-CG, MPE-MS, Ministério Público Federal do Trabalho, TJMS, TCE, Câmara Municipal de Campo Grande, Governo do Estado, Consórcio Guaicurus e Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo.