Tereza Cristina Corrêa da Costa (PP) foi eleita senadora por Mato Grosso do Sul nas eleições deste domingo (2). Ela teve 641.351 votos, o equivalente a 61% até o momento, com 77,47% das urnas apuradas no Estado.

Luiz Henrique Mandetta (União Brasil) foi o segundo candidato mais votado, com 15,4% dos votos. Candidato pelo PT, Botelho ficou em terceiro com 12,3% dos votos. Juiz Odilon (PSD) ficou em quarto com 10,9% dos votos.

Em setembro, Tereza Cristina concedeu entrevista ao Jornal Midiamax e abordou suas propostas se eleita senadora. Confira aqui a entrevista.

História no agronegócio de MS

Natural de Campo Grande, Tereza Cristina é mãe de dois filhos, avó de dois netos, formada em engenharia agronômica pela Universidade Federal de Viçosa (MG). Trabalhou em propriedades rurais de sua família no início da carreira e no fim da década de 1990 assumiu cargos em instituições rurais em Mato Grosso do Sul.

Foi presidente da Famasul (Federação da e Pecuária de Mato Grosso do Sul), entre 2001 e 2003. Três anos depois, se tornou superintendente do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). Entre 2007 e 2014, foi secretária estadual de agronegócio, durante o mandato do ex-governador André Puccinelli.

Em 2015, assumiu um cargo público elegível pela primeira vez. Com mais de 75 mil votos, foi eleita pelo PSB, assumiu a presidência da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e defendeu causas ruralistas, como a transferência da competência de demarcação de terras indígenas da União para o Poder Legislativo e a flexibilização das regras de aplicação e fiscalização de agrotóxicos no país.

Nas eleições de 2018, se reelegeu deputada federal pelo DEM com mais de 75 mil votos. Assumiu ao cargo em 2019, mas se licenciou em seguida devido à nomeação como ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo do presidente Jair Bolsonaro. Deixou o cargo em 30 de março de 2022 para concorrer ao Senado pelo PP.