Candidatas de MS, Simone e Soraya lamentam morte por briga política no MT

Candidatas criticaram a crescente da violência política no país

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
candidatas simone e soraya assinaram convenções vices
Soraya Thronicke (União Brasil) e Simone Tebet (MDB) são candidatas sul-mato-grossenses à Presidência. Foto: Midiamax.

Nesta sexta-feira (9), as candidatas à Presidência da República Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil) lamentaram a morte de Benedito Cardoso dos Santos. O homem de 44 anos morreu durante uma briga política em Mato Grosso.

Benedito foi esfaqueado por um jovem de 22 anos, supostamente apoiador do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). O assassinado era apoiador do candidato ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As duas presidenciáveis de Mato Grosso do Sul criticaram a violência política. As candidatas cobram ação do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Este não é o Brasil que queremos, não é o Brasil que podemos aceitar. O Brasil é um país de paz, quer paz e união. Especialmente na área da política, a política não é isso. Política é a arte de realizar sonhos das pessoas”, afirmou Simone. Para a sul-mato-grossense, é necessário “que o presidente da república dê um basta nisso”.

Candidatas criticaram violência política

Simone afirmou que Bolsonaro “estimula o ódio, instiga o ódio através de fake news, através de suas redes sociais”. Por isso, considera necessário “que ele dê um basta. Nenhum pai, nenhum filho pode dormir sem o seu pai por uma briga fratricida, por questões políticas”, disse.

Soraya afirmou que estamos “regredindo de mãos dadas com a barbárie”. A candidata destacou que “tem gente morrendo no Brasil por causa da adversidade política e partidária”.

Sobre as violências políticas envolvendo o cenário nacional das eleições, a senadora por MS disse que “enquanto eles brigam, quem apanha é o povo brasileiro”. Por fim, se referiu aos dois candidatos: “envergonham o País com corrupção, nos distraem com a polarização e, além disso, derramam sangue alheio”.

Briga gerou tentativa de decapitar colega

O rapaz de 22 anos que seria apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), que teria matado um colega de trabalho de 44 anos, que seria apoiador de Lula após uma discussão, queria decapitar o corpo do homem e ainda fez fotos e vídeos após o assassinato. O crime teria acontecido durante a madrugada desta quinta-feira (8) em uma fábrica de cerâmica em Confresa, no Mato Grosso.

De acordo com a Folha de São Paulo, o rapaz teria confessado o crime e está preso preventivamente após a audiência de custódia. Ele matou o colega após uma discussão política a facadas na cidade que tem cerca de 32 mil habitantes.

Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, deu um soco no queixo de Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, devido a opiniões políticas. Eles discutiam havia horas sobre esse assunto. Em resposta, Oliveira puxou uma faca e atingiu Benedito nos olhos, na testa e no pescoço. Em seguida, tentou decapitar a vítima com um machado.

Oliveira foi preso após procurar atendimento médico nos arredores do local do crime. Ele estava com um corte na mão. A equipe do hospital acionou a polícia. O suspeito confessou ter matado Benedito por motivação política.

Conteúdos relacionados

beto avelar reforma
O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)