Em Bataguassu, CPI da Saúde troca membros e se prepara para oitivas

Presidente pediu para sair após prefeitura recorrer à Justiça

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A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, na Câmara Municipal de Bataguassu, teve mudanças na sua composição. A portaria foi publicada na edição desta quarta-feira (12) do Diário Oficial da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

Pediram para deixar o grupo o presidente Dr. Éder (Podemos) e Celson do 22 (MDB). Dessa forma, André Bezerra (PDT) assume a presidência e Eliane (PSDB) ingressa para assumir a vice-presidência.

O relator continua sendo Cleyton Silva (Podemos). Completam a comissão Renatinho (PSDB) e Nivaldo Marques (PSDB). Em publicação nas redes sociais, Éder justificou que, por conta de “alegações maldosas”, preferiu sair para não atrapalhar as investigações.

A prefeitura ingressou com mandado de segurança contra a Câmara, alegando que houve erros na abertura da CPI. Éder é médico do município. “Me afasto para não comprometê-la, já que há insinuações de que estou agindo em interesse próprio”, justificou o vereador.

Os planos de convocar ex-secretários municipais de Saúde estão mantidos. A CPI quer ouvir Maria Angélica Benetasso, secretária entre 2013 e 2020; Geison dos Santos, que comandou a pasta de janeiro a fevereiro de 2021; Agnaldo Brandão de Oliveira, interino em fevereiro, Roseli Kasai Murad, que assumiu por apenas seis dias em março; e a atual secretária Juliana Infante.

Histórico

Aberta em abril, a CPI é resultado das denúncias apresentadas em relatório de uma comissão especial. A transição entre a gestão de Pedro Caravina (PSDB) e Akira Otsubo (MDB) prejudicou a qualidade do atendimento na rede pública.

Em 11 de janeiro, uma mulher grávida perdeu o bebê após não ter sido atendida por um ginecologista no pronto-socorro da Santa Casa de Bataguassu. O caso foi revelado duas semanas depois pelo jornal Cenário MS. Uma semana depois, um bebê morreu após não ter assistência pediátrica no mesmo hospital.

CPI é resultado das denúncias apresentadas em relatório de uma comissão especial. A transição entre a gestão de Pedro Caravina (PSDB) e Akira Otsubo (MDB) prejudicou a qualidade do atendimento na rede pública.

Em 11 de janeiro, uma mulher grávida perdeu o bebê após não ter sido atendida por um ginecologista no pronto-socorro da Santa Casa de Bataguassu. O caso foi revelado duas semanas depois pelo jornal Cenário MS. Uma semana depois, um bebê morreu após não ter assistência pediátrica no mesmo hospital.

Ao Jornal Midiamax, o ex-prefeito e atual secretário-adjunto de estado de Infraestrutura, Pedro Caravina, disse estar acompanhando os trabalhos. “Estou acompanhando daqui de Campo Grande. Não houve transição na saúde por não haver um secretário da atual gestão. Parece ser uma investigação que vai ser global. Os detalhes ainda não tive acesso”, declarou.

Em nota, a prefeitura de Bataguassu informou que está acompanhando o andamento da CPI e reitera que as informações a respeito dos casos relatados já foram apresentadas durante sabatina proposta pelo Poder Legislativo com a presença do ex-secretário Geison dos Santos. O Executivo reforçou que permanece à disposição para apresentar e prestar quaisquer informações necessárias.

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