Diante das reclamações sobre o transporte coletivo, considerado ruim em Campo Grande, o vereador (PDT) afirmou que vai pedir abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar o contrato do Consórcio Guaicurus. Outros parlamentares já tentaram criar investigação semelhante no Legislativo municipal, mas nunca conseguiram.

Segundo o vereador, um documento está sendo finalizado e, a partir disso, pedido de assinatura dos colegas na Casa de Leis será feito. São necessárias, no mínimo, 15 assinaturas, entre outros critérios, como fato determinado para abertura de uma CPI. 

“São vários. Reclamação da população, ônibus lotado na pandemia, o TAC do TCE que não foi cumprido e vários outros itens. A própria situação de uma empresa que está prestando serviço e está tendo prejuizo, mas continua com o serviço, constantemente pedindo subsídio, agora o município está tentando bolar uma forma de subsidiar, é estranho. Temos de nalisar a fundo toda essa questão”.

Além disso, acrescenta, as reclamações de quem usa o transporte coletivo em Campo Grande é constante. Ex-vereador, Vinicíus Siqueira foi um dos que, ao longo de seu mandato, apresentou questionamentos em relação ao Consórcio Guaicurus e o contrato com a Prefeitura de Campo Grande, mas, sem apoio, a investigação também não foi para frente.

A bancada atual da Câmara Municipal de Campo Grande, eleita em 2020, no entanto, foi ‘renovada'. Dos 29 vereadores, 17 se elegeram no ano passado, o que pode ajudar na busca por apoio ao colegiado que Marcos Tabosa quer propor. Na sessão de terça-feira (15), o parlamentar comentou sobre sua intenção e pediu aos demais que assinem o documento, quando este for apresentado.