A Câmara Municipal de encaminhou, nesta quinta-feira (25), ofício à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), com cópia ao , cobrando o aumento da quantidade de ônibus circulando na Capital, principalmente nos horários de pico, por conta do aumento dos casos de coronavírus na cidade. Envio do documento antecede fiscalização dos parlamentares aos terminais, marcada para esta sexta-feira.

“Nem todos podem parar de trabalhar e ficar em isolamento, e por isso o transporte público está muito cheio, muito aglomerado. O consórcio não pode pensar em lucro neste momento, e sim nas vidas. Temos que dar as melhores condições para quem precisa trabalhar. Essa é uma fala de todos os vereadores”, afirmou Carlos Augusto Borges, o Carlão, presidente da Casa de Leis.

Mato Grosso do Sul registrou durante a semana a maior taxa de ocupação de leitos do Brasil, segundo boletim da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), sendo que a maior parte das UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) fica em Campo Grande.

“A Prefeitura e o Governo tem feito ações no sentido de criar mais vagas e de vacinar a população. Precisamos cuidar para que a doença não se espalhe rapidamente para que esses atos tenham efeito e possamos voltar o quanto antes à normalidade. Precisamos de mais ônibus não apenas nas linhas troncais, que vão de terminal a terminal, mas também nas linhas alimentadoras, que vão dos bairros aos terminais”, completou o vereador.

Fiscalização de terminais

Com cada vez mais reclamações de superlotação nos ônibus, vereadores de Campo Grande vão aos terminais na sexta-feira (26) para verificar se o Consórcio Guaicurus tem cumprido as recomendações de biossegurança para minimizar o avanço da pandemia de . Nesta semana, a Capital está com todos os serviços considerados não essenciais fechados.

Presidente da Comissão de Transporte e Trânsito da Câmara Municipal, Alírio Vilassanti (PSL) reforçou que usuários têm reclamado dos ônibus sempre lotados, apesar da intervenção da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

“O Consórcio alega que 11 mil pessoas, em média, circulam nos domingos e feriados. Foi colocada frota para 25 mil. No domingo, dizem que foi apenas 7 mil. Mas temos percebido um volume cada vez maior”, explicou.

Vilassanti destacou que tem conversado com os diretores da concessionária e da Agetran, mas com reclamações, ainda chegando, está organizando uma vistoria nos sete terminais da cidade.

“O transporte não pode fomentar o aumento do contágio. Fui ao Terminal , oficiei a Agetran. Apesar de dizerem que a situação está normalizando, precisamos verificar in loco a situação”, finalizou.