Sob protestos, Câmara de Ribas aprova 28% de aumento para prefeito e vereadores

Por seis votos favoráveis, os vereadores de Ribas do Rio Pardo, distante 102 quilômetros de Campo Grande, aprovaram na noite de terça-feira (22) o projeto de lei para reajuste salarial de 28% nos vencimentos do prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários, mesmo com protestos da população. Se sancionado pelo prefeito, o salário do chefe do Executivo […]

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Manifestantes levaram cartazes pedindo o não reajuste salarial
Manifestantes levaram cartazes pedindo o não reajuste salarial

Por seis votos favoráveis, os vereadores de Ribas do Rio Pardo, distante 102 quilômetros de Campo Grande, aprovaram na noite de terça-feira (22) o projeto de lei para reajuste salarial de 28% nos vencimentos do prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários, mesmo com protestos da população.

Se sancionado pelo prefeito, o salário do chefe do Executivo municipal será de R$ 19.920,70; do vice-prefeito, R$ 9.960,34; secretários municipais, R$ 7.370,64 e dos vereadores, R$ 7.552,00, a partir de 2021. 

De acordo com informações do site Rio Pardo News, manifestantes levaram cartazes pedindo o não reajuste do salário dos políticos, mas o protesto não surtiu efeito e seis dos dez vereadores necessários para aprovação do projeto, foram favoráveis.

Votaram a favor do aumento salarial, o presidente da Casa de Leis, Paulo da Pax (PL), Robertão (MDB), Boca de Lata (PL), Luiz do Sindicato (PTB), Paulinho Machado (MDB) e Lourenço Vidraceiro (PL).

Quatro políticos votaram contra. São eles: a primeira secretária, Fabiana Galvão (Patri); Anderson Arry (Patri); Lucimar Duarte (Patri) e Nayara Pereira (PSB).

A vereadora Sônia Passos (PSDB) se absteve do voto na primeira e segunda discussão. O vereador Anderson Arry (Patri), usou a tribuna pedindo a retirada do projeto da pauta, mas o pedido não foi atendido pelo presidente da Casa de Leis, mesmo Arry tendo sido aplaudido pelos manifestantes. 

Durante a votação, os manifestantes viraram as costas para o plenário e começaram a gritar, mas a sessão não foi interrompida, segundo relatou o jornal. Os gritos atrapalharam a votação e o presidente precisou pedir para alguns vereadores repetissem o voto porque não conseguia ouvir.

Vereadores contrários ao projeto, vão avaliar se a sessão não deve ser anulada por este motivo, ou seja porque o presidente não teve controle de situação e os votos não ficaram registrados com a devida clareza.

O vereador Paulinho Machado reafirmou seu voto positivo e foi chamado de coronel da política, comparado ao ex-governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães, pela imprensa estadual. Agora, o projeto vai para a sanção do prefeito Paulo Tucura (DEM).

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