‘É uma atitude de pouca inteligência’, diz Marun sobre quem é contra indulto

O ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo do presidente Michel Temer (MDB) disse nesta quarta-feira (26) que é uma ‘atitude de pouca inteligência’ ser contra o indulto de Natal. Após afirmar que neste ano o benefício não seria concedido, o Palácio do Planalto afirmou que Temer deve reavaliar a questão hoje. Marun esteve na […]

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O ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo do presidente Michel Temer (MDB) disse nesta quarta-feira (26) que é uma ‘atitude de pouca inteligência’ ser contra o indulto de Natal. Após afirmar que neste ano o benefício não seria concedido, o Palácio do Planalto afirmou que Temer deve reavaliar a questão hoje.

Marun esteve na cerimônia de entrega da modernização do Porto de Vitória (ES), quando foi questionado sobre que conselho daria ao presidente. “Quem conhece a lei penal sabe que ao cumprir um sexto da pena, o regime avança, se torna menos rigoroso. Se trabalharmos com isso, são 20% apenas. Indulto não tira ninguém da prisão, só desobriga a pessoa que já está no regime semiaberto, ou seja, que só vai dormir na cadeia, de dormir nesses dias”, opinou.

Para Marun, quanto menos o preso conviver com outros, que cometeram crimes violentos, melhor. “Qual a vantagem de dormir no presídio? Conviver com pessoas violentas? Ser ameaçado? Ocupar espaço? Não vejo vantagem. Eu sou favorável ao presidiário de bom comportamento e esse benefício é concedido a quem não cometeu crime violento”, disse.

‘Impunidade é o Joesley’

Marun alfinetou ainda sobre o suposto senso de justiça que é colocado à questão quando alguém defende a suspensão do indulto. “Impunidade é o Joesley Batista. Indulto não é impunidade. É uma atitude de pouca inteligência pensar assim. É concedido apenas a pessoas que têm condições de se recuperar. Sabemos que as pessoas entram no presídio batedores de carteira e saem assassinos. O indulto é um bem que estaremos fazendo para o Brasil”.

Uma reunião será feita nesta tarde para que o presidente reavalie o indulto e uma nota oficial deverá ser emitida pelo Planalto.

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