Azambuja acredita que projeto de ferrovia coloca MS como fronteira do agronegócio

Governador participa de apresentação de projeto em SP

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Governador participa de apresentação de projeto em SP

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) participa em São Paulo, nesta terça-feira (28), da apresentação do projeto de implantação de um tronco ferroviário ligando Dourados ao porto de Paranaguá (PR), empreendimento com investimento total de cerca de R$ 10 bilhões.

O evento marca a lançamento do Procedimento de Manifestação de Interesse, que estipula 60 dias para adesão de investidores ao projeto de viabilidade econômica, cujos estudos podem chegar à cifra de R$ 25 milhões.Azambuja acredita que projeto de ferrovia coloca MS como fronteira do agronegócio

“Não temos dúvida que a Ferroeste (responsável pelo projeto da ferrovia) nos permitirá preparar Mato Grosso do Sul e o Paraná como uma das principais fronteiras do agronegócio”, declarou o governador de Mato Grosso do Sul.

A expectativa é que a capacidade de embarque do porto de Paranaguá chegue a 80 milhões de toneladas em 2020, ampliando capacidade de escoamento da produção de grãos de MS e PR, que respondem por 30% da produção brasileira.

De acordo com a assessoria do tucano, o projeto prevê que novo tronco da Ferroeste tenha mil quilômetros em dois trechos – Dourados-Cascavel e Paranaguá-Guarapuava. No trecho de Mato Grosso do Sul, a Ferroeste será interligada ao ramal da ferrovia Rumo, que liga Itahum (Dourados) a Maracaju, Sidrolândia, Campo Grande e aos extremos Leste (Três Lagoas) e Oeste (Corumbá).

“A Ferroeste vai nos permitir estabelecer um sistema intermodal estratégico, graças às hidrovias Paraguai-Paraná”, prevê o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, que destaca que Mato Grosso do sul têm se consolidado como um dos principais polos de produção de grãos, carne e celulose, carecendo de investimento em logística e transporte.

Azambuja frisou também que a nova ferrovia pode significar implantação, sem prazo definido, do corredor ferroviário bioceânico, interligando os portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP) aos terminais chilenos de Antofagasta, Mejillones, Iquique e Arica, e Ilo, no Peru. 

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