CPI pede quebra de sigilo bancário e telefônico de membros do Cimi

Cacique foi ouvido a portas fechadas

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Cacique foi ouvido a portas fechadas

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi retomou os trabalhos nesta quarta-feira (24) e depois de oitiva secreta do cacique Fábio Lemes, da Aldeia Argola de Miranda, os membros aprovaram pedido de quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico dos membros do Conselho Indigenista Missionário.

“Muitas pessoas estão sendo citadas, algumas provas nos foram entregues, mas somente por meio dessa quebra de sigilo poderemos confirmar aquilo que estão dizendo aqui, ou seja, financiamento e incitação das invasões de terras em nosso Estado por parte do Cimi e de seus membros”, declarou a presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, deputada Mara Caseiro (PMB).

A sessão de hoje foi a primeira deste ano. Os trabalhos estavam paralisados desde o dia 28 de janeiro. A determinação para suspensão das investigações partiu do juiz da 4ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande, Pedro Pereira dos Santos em 1º de fevereiro. A suspensão atendeu pedido da Defensoria Pública da União, que entrou com ação civil pública contra a investigação, em defesa dos indígenas.

O depoimento do cacique foi ouvido em sigilo devido a ameaças. Até o momento, foram ouvidos pela Comissão 19 depoentes dos 56 nomes aprovados pelos deputados, além de uma acareação, totalizando 10 oitivas. A próxima oitiva está agendada para a próxima quarta-feira, dia 2 de março, a partir das 14h, no Plenário Júlio Maia.

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