Processo do Gaeco contra Olarte ainda não foi totalmente digitalizado pelo TJ

Tamanho extenso do processo poderá atrasar disponibilização do conteúdo

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Tamanho extenso do processo poderá atrasar disponibilização do conteúdo

Mesmo depois de ter chegado ao fim o sigilo das investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) de ‘medidas investigatórias sobre organizações criminosas’, que envolve o prefeito Gilmar Olarte (PP), o processo ainda não está disponível no sistema do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Segundo o Tribunal, como o processo corria sob segredo de justiça, só existia uma cópia física e não digitalizada do mesmo, medida para evitar que o sistema fosse invadido e o processo pudesse ser acessado indevidamente.

Com o fim do sigilo, à pedido do desembargador Luiz Cláudio Bonassini, técnicos do TJ trabalham para digitalizar todo o conteúdo para disponibilizá-lo na sistema do órgão. A informação da assessoria do Tribunal é que o processo é extenso, o que pode levar a uma demora na conclusão da digitalização.

Ontem, sexta-feira (6), o próprio Bonassini atendeu com exclusividade o Jornal Midiamax revelando que poria fim ao sigilo e adiantou que os elementos dessa investigação não seriam suficientes para resultar em uma eventual cassação do prefeito.

O magistrado alegou que, com o fim das investigações, pôs fim ao sigilo já que Olarte é prefeito da Capital, e que por isso deveria “pôr fim às especulações que cercam o caso e, principalmente, à gama de notícias equivocadas que vem sendo divulgadas, inclusive relativas a delitos inexistentes e situações não confirmadas pelas investigações”.

Outras cinco pessoas foram investigadas na ação, entre elas o secretário municipal de governo, Rodrigo Gonçalves Pimentel, que também é filho do desembargador do TJ/MS, Sideni Soncini Pimentel. 

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