Compromissos individuais podem amenizar perigo

Se confirmado o que já é dado como certo entre os próprios peemedebistas, o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PMDB), terá pela primeira vez menos base do que oposição e independentes na Câmara de Campo Grande.

A situação delicada do prefeito acontecerá se confirmada, na próxima sessão, a independência do PMDB. A decisão já é dada como certa e depende apenas de alguns ajustes.  Vanderlei Cabeludo, Carla Stephanini e Paulo Siufi já confirmaram a intenção do partido, mas alegam que falta uma última reunião.

Se confirmada a saída do PMDB da base, o prefeito terá sete vereadores na oposição, dez considerados independentes e apenas 12 na base de sustentação. Somados os votos dos independentes e oposição, o prefeito terá minoria, perdendo de 17 a 12.

Esta conta pode ter alguma mudança, diminuindo a desvantagem para um 15 a 14, se levar em conta que pelo menos dois peemedebistas são comprometidos com Olarte: Edil Albuquerque e Dr. Loester. Edil é líder do prefeito na Câmara e Loester só tem a vaga de vereador porque o prefeito indicou Dr. Jamal (PR) para a Secretaria de Saúde.

Atualmente o prefeito tem na oposição os vereadores: Luiza Ribeiro (PPS), Paulo Pedra (PDT), Thais Helena (PT), Alex do PT, Ayrton do PT, Cazuza (PP) e José Chadid (sem partido) e figuram como independentes os vereadores Eduardo Romero (PTdoB), Chiquinho Telles (PSD) e Chocolate (PP).

Por enquanto, 13 vereadores não abandonaram e nem anunciaram desejo de sair da base do prefeito: Otávio Trad (PTdoB), Flávio César (PTdoB), Gilmar da Cruz (PRB), Betinho (PRB), Coringa (PSD), Delei Pinheiro (PSD), Carlão (PSB), Francisco Saci (PRTB), Herculano Borges (SD), João Rocha (PSDB), Edson Shimabukuro (PTB) e Airton Saraiva (DEM).