Prefeito terá nova reunião com vereadores

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), fez uma reunião com líderes de bancada da Câmara na noite de ontem (6) para fazer um balanço da crise que a administração passa e falar das ações que tomará a partir agora para conter a fase difícil.

Na reunião, segundo vereadores, o prefeito falou em medidas impopulares, admitiu erros e prometeu conversar mais com vereadores. “Ele disse que vai colocar as coisas em ordem, administrar com os partidos, ouvindo mais. Admitiu que teve alguns erros, mas que vai colocar em ordem”, contou Vanderlei Cabeludo (PMDB).

Segundo o vereador, Olarte justificou que pegou um déficit muito grande e teve alguns erros, como quando mesmo com vitória na Justiça, acabou aceitando parcelar aumento dos professores. “Ele disse que pegar a prefeitura é diferente de ganhar um mandato e montar a equipe a laço. Talvez pecou em alguma coisa, mas que está revendo e vai colocar as coisas em ordem, cortar, fazer reforma e ver o que é possível”, explicou.

O vereador Carlão (PSB) revela que Olarte prometeu fazer alguns alinhamentos e uma nova reunião, onde vai fazer um raio X completo de toda a situação atual. Segundo vereador, Olarte queria saber quem de fato está firme na base.

“O problema dele é que a base está descontente por coisas não atendidas. É secretário que não atende ligação de vereador, por exemplo. Ele tinha condições de ter até 26 na base, mas hoje tem 19. Tem algumas coisas lá que estão aprovando com ajuda da oposição”, criticou.

Carlão chegou a elencar problemas ao prefeito, citando a Semadur como um dos entraves da administração. O vereador defende a nomeação de um técnico, que receba empresários que vão investir na cidade. Segundo Carlão, contribuintes não conseguem nem pagar dívida de, aproximadamente R$ 200 mil, por burocracia da Projur.

O vereador Chiquinho Telles (PSD) conta que o prefeito falou das medidas impopulares que terá que fazer, mas disse que acredita, confia e precisa da Câmara. A reunião também contou com a presença de Mario Cesar (PMDB), Flavio Cesar (PTdoB), Airton Saraiva (DEM), Herculano Borges (SD), Francisco Saci (PRTB) e Gilmar da Cruz (PRB).