Proposta pelos vereadores, Olarte veta instalação de detector de metais em escolas da Capital

O projeto de lei que aprovado pela Câmara de Campo Grande que previa a instalação de detector de metais em escolas municipais foi vetado totalmente pelo prefeito Gilmar Olarte, segundo publicação em Diário Oficial desta sexta-feira (5). O prefeito usou como razões do veto posicionamentos da secretaria de educação e coordenadoria geral de segurança pública, […]

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O projeto de lei que aprovado pela Câmara de Campo Grande que previa a instalação de detector de metais em escolas municipais foi vetado totalmente pelo prefeito Gilmar Olarte, segundo publicação em Diário Oficial desta sexta-feira (5).

O prefeito usou como razões do veto posicionamentos da secretaria de educação e coordenadoria geral de segurança pública, que foram contrários a implantação.

Apesar de reconhecer que a escola está inserida em uma sociedade com vários tipos de violência, a secretaria de educação argumentou que existem ações preventivas, como o Programa Escola Viva, “cujo objetivo é promover a integração entre escola e comunidade”.

A coordenadoria de segurança alegou que além de gasto com equipamento, são necessários ao menos três profissionais por escola para lidar com os aparelhos e garantir a segurança. Outra contestação é que o aparelho poderia deixar os adolescentes em situação vexatória, o que contraria o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Segundo o autor da matéria, vereador Carlão (PSB), cada aparelho custa em torno de R$ 94 mil, mais R$ 17 mil do sinalizador. Com base nestes números, seriam necessários R$ 10,4 milhões para equipar as 94 escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino).

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