Sem descanso: Câmara tenta reverter decisão da Justiça e manter Comissão Processante
A oposição ao prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, não quer saber de descanso. O presidente da Comissão Processante, Edil Albuquerque (PMDB), está trabalhando neste sábado (23) para conseguir impetrar um agravo na Justiça e manter a investigação contra o chefe do Executivo. É uma corrida contra o tempo. “Com essas manobras do prefeito quem […]
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A oposição ao prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, não quer saber de descanso. O presidente da Comissão Processante, Edil Albuquerque (PMDB), está trabalhando neste sábado (23) para conseguir impetrar um agravo na Justiça e manter a investigação contra o chefe do Executivo.
É uma corrida contra o tempo. “Com essas manobras do prefeito quem perde é a cidade. Só tem duas reuniões do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul neste ano e nós esperamos ter condições de fazer parte da pauta por conta da importância do tema”, disse Edil.
Ontem, uma nova decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul suspendeu os trabalhos da comissão. O desembargador João Maria Lós revogou a liminar concedida pelo desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva durante a madrugada de quinta-feira (21) e retomou a decisão do desembargador Hildebrando Coelho Neto de suspender a investigação até o julgamento do mérito.
Em entrevista ao Midiamax, Edil Albuquerque defendeu o direito da Câmara Municipal de investigar o prefeito e destacou que a criação da Comissão Processante seguiu todo o rito legal. “Fizemos o trabalho com todo o respeito e garantindo o amplo direito de defesa do prefeito”, declarou.
Alcides Bernal seria ouvido na segunda-feira (25) pelos vereadores e teria até um prazo de alguns dias para retificar (corrigir) a sua fala, segundo Edil. “Ele poderia emendar ou excluir algo”, esclareceu.
O vereador também lembrou que a Comissão Processante não tem poder de cassar o mandato do prefeito. O trabalho pode apenas servir de base para a decisão do plenário.
Para Edil, o Parlamento perde a sua força ao ser impedido de investigar o prefeito. “A prerrogativa da Câmara é fiscalizar”.
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