Mesmo com Monteiro presente, Puccinelli cobra de Rinaldo volta de tucanos em aliança com PMDB

O governador André Puccinelli (PMDB) aproveitou discurso na manhã desta quarta-feira (27) para cobrar o deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB) e colocá-lo oficialmente na missão de trazer o partido de volta para a aliança com o PMDB em Mato Grosso do Sul. Antigos aliados, os tucanos saíram do papel de coadjuvante nas eleições de 2012, […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O governador André Puccinelli (PMDB) aproveitou discurso na manhã desta quarta-feira (27) para cobrar o deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB) e colocá-lo oficialmente na missão de trazer o partido de volta para a aliança com o PMDB em Mato Grosso do Sul. Antigos aliados, os tucanos saíram do papel de coadjuvante nas eleições de 2012, para alçar voo próprio, lançando Reinaldo Azambuja (PSDB) como candidato a prefeito.

A cobrança foi feita a Rinaldo, mesmo estando presente a autoridade máxima do tucanato em MS, o presidente regional do PSDB e deputado estadual, Márcio Monteiro. Isso porque, Rinaldo tem uma ‘dívida’ com o PMDB, já que a vaga que ocupa na Assembleia Legislativa, por direito de voto é do PMDB, originária de Carlos Marun – deputado estadual licenciado que ocupa cargo de secretário de habitação.

Na época das eleições, com a saída do PSDB da base do governo, Puccinelli chegou a ameaçar a volta de Marun, para tomar a vaga dos tucanos. Com isso deixaria de ser a segunda maior bancada da Casa de Leis – ao lado do PT que também tem quatro deputados – e se tornaria a terceira, junto com o PR, com três parlamentares.

De maneira rebuscada, Puccinelli, que por varias vezes disse em seu discurso disse estar aproveitando o momento para desopilar, fez o pedido diretamente a Rinaldo, que estava sentado em uma bancada atrás de Monteiro e os representantes do PSDB.

“Rinaldo, você que outrora desta casa foi, tal como filho prodigo se afastou, talvez seja o indutor do filho prodigo a casa retornasse, para que em bálsamo e óleo, e em veste de seda, o seu tucanato pudesse adentrar de retorno”, declarou o governador.

Caso o PSDB volte a dialogar com o PMDB, haverá impasse para campanha presidencial em MS, uma vez que os tucanos têm Aécio Neves (PSDB) como candidato a presidente, enquanto o vice na chapa da presidente Dilma Roussef , continuará sendo o presidente nacional do PMDB que está licenciado para governar o Brasil, Michel Temer.

Conteúdos relacionados

beto avelar reforma
O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)