Testemunha relata que motorista chorou e fugiu ao saber sobre vítimas

Um socorrista e dois homens ainda teriam tentado deter o suspeito

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Um socorrista e dois homens ainda teriam tentado deter o suspeito

O motorista da camionete Nissan Frontier, identificado como João Pedro da Silva Miranda Jorge, envolvida no acidente que terminou com a morte de Carolina Albuquerque Machado, na madrugada desta quinta-feira (2), teria fugido do local ao tomar conhecimento de que havia uma criança no outro veículo e que a motorista estava ‘muito mal’.

Pelo menos duas testemunhas que presenciaram o acidente, e que preferiram não ter suas identidades divulgadas, contaram que João Pedro estaria dirigindo em alta velocidade na Avenida Afonso Pena (sentido centro) quando colidiu com o veículo de Carolina, que, segunda ambas, teria furado o sinal de vermelho ao fazer a conversão para acesso à rua Paulo Coelho Machado (antiga Furnas).Testemunha relata que motorista chorou e fugiu ao saber sobre vítimas

“Nós auxiliamos os meninos (João Pedro e o irmão, que estava como acompanhante na camionete). O motorista estava bem. Só o irmão dele com falta de ar. Os bombeiros deram prioridade à criança e à moça, porque nós falamos que lá era pior”, relatou uma das testemunhas que prestou os primeiros socorros logo após a colisão.

Outra testemunha, que estava em um posto de gasolina próximo a um shopping da região, viu o momento em que João Pedro foi retirado do carro por populares, e logo depois desapareceu do local. Ele teria sido perseguido por um dos bombeiros e dois outros homens que ajudavam as vítimas.

A primeira testemunha, que ajudou os irmãos, frisou não sentiu cheiro de álcool nos rapazes, apesar de outras pessoas relatarem ‘visível estado de embriaguez’.

“O que assustou ele (João Pedro) é porque os curiosos estavam acusando ele por ter matado (Carolina), que ele tava bêbado. Ele se preocupou e começou a chorar (sic)”, contou o homem.

Foragido

O delegado Enilton Zalla, da Depac Centro, afirmou ao Jornal Midiamax que João Pedro já é considerado foragido, uma vez que os policiais estiveram na casa, hospitais e postos de saúde em sua procura, sem sucesso.

O caso foi registrado na Depac Centro como homicídio culposo na direção de veículo automotor e homicídio simples.