‘Deixaram crianças pequenas’: Amigos e familiares se despedem de casal morto eletrocutado

Mulher tentou salvar marido e acabou eletrocutada

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(Redes Sociais)

Amigos e familiares prestaram homenagens nas redes sociais para Kátia Alves da Cunha Fonseca, de 42 anos, e José Roberto da Silva, de 46 anos, mortos depois de serem eletrocutados por uma cerca energizada em Aparecida do Taboado, a 467 quilômetros de Campo Grande.

“Eles deixaram filhos pequenos”, disse uma postagem. Já outra moradora falou: “Que Deus dê forças para a família”. O casal foi sepultado nesta terça-feira (17), no cemitério municipal da cidade.

O Corpo de Bombeiros havia sido acionado momentos antes para a propriedade rural para combater um incêndio. Um dos militares explicou estar sozinho e teve ajuda do proprietário e de dois funcionários do sítio para controlar o fogo.

Cerca energizada

Conforme o boletim de ocorrência, os cabos de energia caíram sobre uma cerca de arame e energizaram todo o entorno da propriedade. O casal teria encostado na cerca, o que causou a eletrocussão deles.

Segundo o registro, a mulher estava com um corte enorme no pescoço e se encontrava sobre o homem parcialmente carbonizado.

O militar alertou sobre o perigo e uma equipe da concessionária de energia chegou ao local para interromper a energia e fazer o aterramento dos fios. Em conversa com populares, o bombeiro foi informado que nas proximidades dos postes de alta tensão havia muitos pés de eucaliptos plantados.

Ainda, viu vários tocos de 1 metro cortados e empilhados, além de um enorme galho caído próximo à porteira. A equipe constatou que o galho rompeu dois fios da rede elétrica e orientou o proprietário a não mexer, contudo, com auxílio de um trator, o homem retirou o galho do local.

A perícia criminal também esteve na propriedade e deduziu que o incêndio começou após o galho cair na rede de alta tensão, romper os dois cabos, os quais caíram na cerca de arame e na cerca elétrica instalada e, então, energizaram todo o entorno da propriedade.

O proprietário informou que havia vendido os eucaliptos por R$ 85 o metro para um empreiteiro. Disse, ainda, que minutos antes do incêndio ele e um funcionário do empreiteiro estavam cortando os fios.

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