Pular para o conteúdo
Transparência

Empresa acusada de golpe de R$ 48,1 milhões tenta terceiro recurso para anular bloqueio de bens

Company é acusada de estelionato ao prometer lucro de R$ 1 milhão com investimentos a partir de R$ 1 mil
Gabriel Maymone - Publicado em
Compartilhar
Operação Ouro de Ofir contra a empresa Company (Divulgação)

Após ter dois recursos negados pela Justiça, a Company Consultoria Empresarial Ltda faz nova tentativa para tentar anular ação penal e liberar bloqueio de R$ 48,1 milhões. A empresa é investigada pela PF (Polícia Federal) por suspeita de golpes no Estado.

Decisão do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) determinou o bloqueio, que deverá ser destinado aos mais de 25 mil clientes que teriam sido vítimas do golpe. Conforme investigações da PF, a Company prometia lucros exorbitantes em investimentos aos clientes.

Agora, os empresários alegam que o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) entrou com tipo de ação que não contempla o caso. “Em se tratando de supostos estelionatos, a ação penal não é incondicionada, ou seja, depende de representação da pretensa vítima, pelo que o Ministério Público não é o ‘dominus litis’ e, por conseguinte, não está autorizado a pleitear o ressarcimento de eventuais danos daí provenientes”, diz.

No, recurso anterior negado pela Justiça, a desembargadora Jaceguara Dantas da Silva afirmou que o bloqueio determinado em primeira instância não possui elementos de “desproporcionalidade da decisão”.

Desta forma, negou provimento ao recurso, decisão acordada em sessão virtual dos magistrados da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. O acórdão é de 28 de novembro. Em 24 de julho a desembargadora já havia negado o recurso provisoriamente.

Golpe prometia lucros exorbitantes

Os investigados, segundo a PF, supostamente induziam vítimas a investir dinheiro oferecendo em troca quantias milionárias. A promessa envolvia de mina de ouro da época do império a documentos falsos do Banco Central.

Já a segunda forma era apresentar para os investidores que pessoas ‘importantes’ participavam e estavam lucrando com os investimentos. Eles afirmavam que tinham investidores como juiz e consul honorário da Guiné.

Para atrair as vítimas, os integrantes afirmavam que uma família de Campo Grande era dona de uma mina de ouro da época do império, que tinha sido vendida para os Estados Unidos e para a Europa, e que a família tinha 40% de direitos sobre a mina vendida.

Sendo que parte do dinheiro recebido teria de ser repassado para terceiros, momento em que eram vendidas cotas para os investidores, que aplicavam R$ 1 mil com promessas de receber R$ 1 milhão. A organização criminosa também usava das declarações do imposto de renda para mostrar para os investidores que estariam enriquecendo, com o dinheiro investido no grupo.

Mais de 2 mil contatos de todo Mato Grosso do Sul recebem nossos boletins informativos de forma 100% gratuita pelo WhatsApp. São atualizações diárias sobre a previsão do tempo, trânsito, vagas de emprego, direitos trabalhistas, política e outras informações úteis.

Faça parte do nosso grupo e receba notícias todos os dias pelo WhatsApp. Envie uma mensagem com seu nome e bairro para te acrescentarmos na lista.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre 'cratera' na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra 'fotógrafo de ricos' em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Cotidiano

Escolas rurais da Reme, de Campo Grande, voltam às aulas dia 17

Decisão ocorreu devido a fatores climáticos e de logística

Cotidiano

Castramóvel, Drive-thru da Oração e Ação do Procon interditam trânsito de Campo Grande neste fim de semana

Há interdições previstas para segunda, terça e quarta-feira também

Polícia

Lojas de tênis alvo de fiscalização reabrem com os mesmos produtos no centro de Campo Grande

As lojas foram fiscalizadas na última quarta-feira (5)

Polícia

Homem tenta esfaquear outro e acaba agredido com soco na Praça Ary Coelho

Vítima foi levada até a UPA Coronel Antonino na tarde desta sexta-feira (7)