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Cotidiano

Primeira audiência de mulher que deixou ex-tatuador cego com soda cáustica acontece na terça-feira

Na ação penal, o tatuador entrou com pedido de indenização de R$ 1,3 milhão
Schimene Weber -
Hoje em dia, Leandro aguarda o cumprimento da Justiça para o seu caso (Alicce Rodrigues, Midiamax)
Imagem ilustrativa (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Acontece nesta terça-feira (14), às 14h20, em , a primeira audiência do ex-tatuador Leandro Coelho Marques. Leandro ficou cego após a ex-mulher, de 42 anos, o atacar com soda cáustica.

Na ação penal, o ex-tatuador entrou com pedido de de R$ 1,3 milhão. O pedido foi protocolado pela defesa no último dia 31 de julho. Segundo o documento assinado pelo Gustavo da Fonseca, a indenização é por danos estéticos, morais e lucros cessantes, que totalizam R$ 1.322.960,00.

A defesa esclareceu ainda que a autora, por ato de covardia e maldade, cometeu o crime, deixando a vítima cega dos dois olhos.

Sobre a indenização por dano estético, de acordo com o documento, a vítima não em esperanças de recuperação parcial ou total da visão. “Assim, é imensurável, não há valor que possa suprir a perda de sua visão e voltar a estética do seu rosto”.

Já o dano moral, ele lembra que Leandro teve o psicológico abalado e teve de se humilhar fazendo ‘vaquinha’ para arrecadar valores para sua subsistência, pedir ajuda e doações. “A humilhação não é simplesmente o ato de pedir, mas sim, o fato de que o requerente não precisava desses recursos até pouco tempo atrás, onde se encontrava com saúde, com sua profissão estável e de forma autônoma para seu sustento”.

Relembre o caso

No dia 22 de fevereiro de 2023, Leandro havia acabado de sair da academia e recebeu uma ligação de sua ex-esposa para conversarem amigavelmente, chegando próximo à sua residência, parou na esquina e avistou ela, que se aproximou e jogou um líquido ácido no rosto dele, causando ferimentos graves e posterior cegueira total.

O capacete da vítima foi entregue na delegacia com resíduos do líquido corrosivo e a luva de um militar chegou a derreter após manusear o equipamento de segurança da vítima. O caso foi registrado como lesão corporal dolosa, com qualificação de .

De acordo com uma moradora da região, a mulher ficava sentada em uma planta, na calçada próximo à casa do ex-tatuador, cuidando a residência do homem. Na noite do dia 22, antes do ataque, ela também esteve no local.

Após mais de um ano foragida, a mulher acabou presa no Paraná.

Ela foi presa em Curitiba por equipes da Polícia Civil paranaense enquanto tentava fugir para outra cidade.

Pedido de ajuda

Segundo Leandro, após o fato ele não conseguiu mais trabalhar, nem teve acesso a benefícios sociais. Desde então, a luta pela sobrevivência é diária.

“Ainda estou pagando o advogado. Toda ajuda seria bem-vinda”, informou o ex-tatuador à reportagem do Jornal Midiamax. O PIX informado para doações é o número de celular da vítima, 67 99195-0347.

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