A Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e o Procon-MS (Secretaria Executiva de Defesa e Orientação do Consumidor) interditaram uma mercearia e sacolão, no Bairro Guanandi, nesta quarta-feira (10).

Isso porque o local vendia com larvas em um açougue que funcionava sem autorização, além de produzir linguiça artesanal e charque sem permissão do SIM (Serviço de Inspeção Municipal). O estabelecimento não tinha barreiras de proteção de insetos entre o banheiro e o açougue, já que os cômodos ficavam lado a lado.

Conforme a Decon, no total, foram apreendidos e descartados 400 kg de carne imprópria para consumo que estava com larvas. O proprietário, de 44 anos, foi preso em por expor à venda produto impróprio para consumo e em desacordo com a legislação vigente.

Terceiro caso

Este já é o terceiro caso de apreensão de carnes impróprias e interdição de estabelecimentos em 15 dias. No Aeroporto, no dia 25 de abril, 615 quilos de carne imprópria para consumo foram apreendidos e o dono do local preso em flagrante.

O charque era produzido em local totalmente insalubre e as carnes estavam com moscas e bichos. O mercado também não tinha autorização para produção de linguiça artesanal. 

No dia 4 deste mês, no Bairro Santa Mônica, um caso semelhante acabou em prisão. O dono de um mercado armazenava quase meia tonelada de carne vencida no açougue. Além da carne, a no local apontou ausência de higiene adequada, produtos com moscas e sem autorização da inspeção municipal.

O açougue do mercado foi interditado, e no local os policiais encontraram carne com moscas, linguiças artesanais, frango, além de leite em pó vencido.