Defesa alega que supermercado no Jardim Aeroporto não vendia carne imprópria para consumo

Representante diz que supermercado já havia solicitado alvará de manipulação para produzir linguiça artesanal

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Mercado não tinha alvará para produção de carne artesanal (Fotos: Divulgação)

Supermercado no Jardim Aeroporto, que foi interditado na semana passada, em Campo Grande, alega que não vendia carne imprópria para consumo. Equipes da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) que apreenderam 615 quilos de carne imprópria para consumo e o dono do local acabou preso em flagrante.

“[…] o material apreendido foi em face do alvará de manipulação, na qual a empresa já continha dado entrada em junho do ano de 2022, todavia, devido a morosidade da Secretaria responsável em liberar a mesma, acabou-se que a empresa iniciou-se os trabalhos sem permissão para tal, no entanto, realizava conforme procedimentos legais, com profissionais qualificados”, diz nota enviada pela defesa ao Jornal Midiamax.

A equipe jurídica está trabalhando para liberar a licença e retornar as atividades normal do açougue do estabelecimento.

Interdição

Segundo o delegado Reginaldo Salomão, da Decon, o estabelecimento não tinha alvará de funcionamento e nem autorização para fracionamento de carnes. No local, foram encontradas linguiças artesanais e no andar de cima do mercado havia produção de charque.

Ainda de acordo com Salomão, o charque era produzido em local totalmente insalubre e as carnes estavam com moscas e bichos. 

Caso mais recente

O dono do supermercado alvo de operação da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra Relações de Consumo), deflagrada na manhã desta quinta-feira (4), armazenava quase meia tonelada de carne vencida no açougue, localizado no Bairro Santa Mônica.

Além da carne, a fiscalização no local apontou ausência de higiene adequada, produtos com moscas e sem autorização da inspeção municipal.

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