Motorista de S10 que atropelou três e matou motociclista disse que não viu sinalização na rua
Teste do bafômetro apontou 0,26 mg/l em motorista
Thatiana Melo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais

O motorista de 32 anos que atropelou e matou um motociclista, no bairro Jardim Tijuca, em Campo Grande, neste domingo (29) disse em depoimento que não viu a sinalização de parada no cruzamento da Avenida Dinamarca com a Avenida Souto Maior, onde aconteceu o acidente.
O motorista contou que está em Campo Grande há sete meses a trabalho e que é morador do Pernambuco, na cidade de São José do Belmonte. Para o delegado Rodrigo Camapum, ele contou que foi até a casa de dois amigos e que tomou apenas uma lata de cerveja por volta das 13h30 e por volta das 17 horas saiu com dois amigos para irem até residência de outros conhecidos, quando no cruzamento das avenidas não viu a placa de sinalização.
Ele disse que só olhou para os lados e não viu as motocicletas. Um dos amigos que estava como passageiro da S10 disse que mexia no celular e sentiu uma pancada achando que o motorista havia passado em cima de algo, e só percebeu o acidente depois.
O teste do bafômetro deu como resultado 0,26 mg/l, indicando embriaguez ao volante. De acordo com o delegado, o motorista interceptou a trajetória das motocicletas e vai responder por homicídio qualificado na direção de veículo automotor e por duas lesões corporais.
O acidente
O motociclista que pilotava a motocicleta, de cor vermelha, ao cruzar a Rua Dinamarca, acabou sendo atingido pelo motorista da caminhonete S10, que também atingiu a outra motocicleta no cruzamento com a Rua Souto Maior.
Com a batida, a caminhonete passa por cima da vítima, que morre no local. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado. Três homens estavam na caminhonete. Segundo apurado, eles não seriam do Estado e estariam em Mato Grosso do Sul a trabalho. Inclusive a caminhonete em questão seria alugada.
“Acidentes recorrentes, é direto, direto. Aqui já não resolveria mais elevar o quebra-molas, resolveria um semáforo porque ninguém aguenta mais. Aqui, em horário de escola, onze e meia, meio-dia, cinco horas da tarde, quando as crianças saem da escola e passam neste cruzamento é uma loucura, ninguém para, é criança passando no meio de carro, é um perigo e é acidente direto. No chão está apagado o pare da Dinamarca. Tem a placa do pare, às vezes não vê, falta de atenção”, disse Evelin de Brito Lopes, comerciante.
Notícias mais lidas agora
- Agiota atirou na nuca de motorista de aplicativo ao tentar cobrar outra pessoa em Campo Grande
- Classificada com alto risco, moradores temem rompimento de barragem no Parque Atlântico
- Após aumento da tarifa, Consórcio Guaicurus tenta garantir repasse maior da prefeitura na Justiça
- Riedel regulamenta proibição do uso de celulares em escolas de Mato Grosso do Sul
Últimas Notícias
Mato Grosso do Sul confirma primeira morte por dengue em 2025
Dengue tipo 3 voltou a circular após 15 anos e acendeu alerta para a doença
Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande
Intimidação: Investigado pelo MPMS por assédio sexual, fotógrafo tentou até processar uma das vítimas
VÍDEO: Carro queimado na Avenida Nasri Siufi chama atenção de moradores
Veículo está completamente destruído
Com lei que proíbe celulares, escolas públicas de Campo Grande aguardam resolução para definir regras
Escolas estaduais já têm resolução, mas as municipais aguardam diretrizes de uma resolução do CNE
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.