Marido assassinou Gislaine a facadas e mandou foto para a mãe em Dourados
Gislaine deixa três filhos, entre eles um bebê de apenas 3 meses
Thatiana Melo, Marcos Morandi –
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O marido de Gislaine Aparecida Gonçalves Martins, de 30 anos, morta a facadas no pescoço e cabeça no domingo (10), em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, chegou a tirar uma foto da vítima e mandou para sua mãe antes de cometer o crime. O corpo de Gislaine só foi encontrado na noite desta segunda.
O homem, de 39 anos, foi preso assim que voltou para o local do crime e deu de cara com policiais, ele fingiu não saber da morte, mas logo confessou.
O Midiamax apurou que o marido justificou que o assassinato foi motivado por um tapa no rosto, que teria recebido de Gislaine. A faca usada para cometer o assassinato estava escondida na casa da mãe do autor. Os filhos da vítima que estavam com a sogra foram levados para o avô paterno.
Gislaine tinha um filho de 8 anos, outro de 1 ano e 3 meses, e um bebê de apenas 3 meses.
A delegada que atendeu ao caso, Ana Cláudia, já pediu a prisão preventiva do autor. Segundo a delegada, o homem não tem registros de boletins de ocorrência por violência doméstica.
Gislaine nunca havia registrado boletim de ocorrência contra o marido. O crime aconteceu na noite dessa segunda-feira (11). Ao lado do corpo de Gislaine estava o seu filho de oito anos.
O feminicídio
Gislaine foi assassinada com um golpe de faca, dado pelo próprio companheiro, provavelmente na noite de domingo (10). Desde então, o menino permaneceu junto ao corpo da mãe. Há informações de que ele achou que ela estava dormindo. Agora ele está sob a guarda de uma conselheira tutelar.
Aos policiais, conforme boletim de ocorrência, ele confessou que havia desferido um golpe de faca na região do pescoço de Gislaine, o que ocasionou sua morte.
Ao ser questionado sobre a arma do crime, ele disse que ela estava na frente da casa de sua mãe, que foi arrolada como testemunha. Ele foi algemado e precisou deixar o local rapidamente devido à revolta dos vizinhos.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) como feminicídio majorado, quando praticado na presença de descendente ou ascendente da vítima. A delegada plantonista do caso é Ana Claudia Pimentel Malheiros Gomes, titular da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), que esteve no local do crime.
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