Um vídeo que passou a circular em grupos de WhatsApp mostra pacotes de drogas sendo arremessados para dentro do Presídio de Segurança Máxima, em . As imagens passaram a circular logo após a prisão de dois cabos da que recebiam Pix para que os entorpecentes entrassem na penitenciária.

Pelas imagens é possível ver quando pacotes de drogas são arremessados por cima dos muros da e os presos que estão no pátio da penitenciária correm para recolher os pacotes de drogas. Dois policiais militares foram presos após a deflagração da Operação Torre, que apontava que os militares recebiam Pix para fazer ‘vista grossa' para as drogas arremessadas. 

A Agepen informou que instalou telas de seis metros de altura entre a muralha e os solários no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho para impedir o arremesso de drogas e celulares para a penitenciária.

Ainda segundo a Agepen, também trabalha para possibilitar o telamento sobre os todos os pavilhões, como forma de enfrentamento ainda mais eficaz contra essa prática. Segundo a nota, todas as demais apurações necessárias estão sendo tomadas.

Prisão dos policiais que recebiam Pix

A Corregedoria já estava investigando os policiais que recebiam Pix para deixar drogas entrarem na penitenciária. Um deles, inclusive, foi preso quando estava na torre da Máxima trabalhando às 5h30 da manhã.

Não há informações de quanto eles recebiam para fazer ‘vista grossa' para os arremessos pelos muros da Máxima. Os dois foram levados para o Presídio Militar. Foram cumpridos, além dos mandados de prisão, também mandados de busca e apreensão. 

Confira a nota da Agepen:

“Devido ao crescimento urbano e a falta de uma área de isolamento do Complexo Penitenciário do Noroeste no passado, quando foi construído, hoje está  localizado de forma que possibilita o grande trânsito de pessoas nos arredores, o que facilita a estratégia de arremessos de ilícitos para dentro da unidade prisional.

A Agepen, em conjunto com a Polícia Militar, que atua na  guarda das muralhas das penitenciárias do Complexo do , têm buscado estratégias no sentido de identificar e coibir esses arremessos, com constantes interceptações de ilícitos arremessados, bem como a prisão de pessoas que utilizam desta prática. 

Para dificultar os arremessos, telas de proteção de seis metros de altura foram instaladas entre a muralha e os solários no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho e a agência penitenciária também trabalha para possibilitar o telamento sobre os todos os pavilhões, como forma de enfrentamento ainda mais eficaz contra essa prática.

 A unidade conta com sistemas de câmeras  instalados em pontos estratégicos para contribuir com o trabalho de vigilância e identificação de envolvidos. 

Além disso, regularmente são realizadas vistorias em celas e demais espaços para retirar ilícitos que possam ter chegado em poder dos detentos.

A Agepen atua com sua gerência de inteligência, trabalhando em conjunto com outros órgãos de investigação da Segurança Pública, auxiliando na antecipação de casos, bem como na identificação de criminosos.

 Somado a isso, tem adotado uma série de medidas para coibir uso de celulares e outros ilícitos nos presídios de Mato Grosso do Sul, com instalação de equipamentos  com tecnologia de ponta para vistorias na portaria das unidades como o raio x corporal para quem adentra e raio-x em esteira para inspeção de objetos.

A Agepen irá realizar as demais apurações necessárias.”