Audiência de PM reformado que matou empresário no Procon em Campo Grande é adiada
Procurador do caso participa de julgamento em outra cidade e por isso o pedido de designação para outra data
Thatiana Melo –
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A audiência do policial militar reformado que matou a tiros o empresário, Antônio Caetano, de 67 anos, no Procon no dia 13 de fevereiro deste ano, durante uma audiência de conciliação, foi adiada. A audiência estava marcada para acontecer nesta terça-feira (9).
Devido a ausência do procurador que estará em um julgamento nesta terça (9), em Dourados e do advogado de defesa que está em viagem para a Espanha, foi feito o pedido de remarcação. O pedido foi deferido e a próxima audiência marcada para o dia 3 de julho às 13h30.
O policial reformado está no presídio militar. A defesa tentou pedido de liberdade A defesa no dia 24 de março alegando residência fixa, profissão definida e família constituída. A defesa ainda alegou que o militar necessita de tratamento psiquiátrico constante.
Mas, o pedido de liberdade foi negado no dia 29 de março pelo juiz de direito Aluizio Pereira dos Santos. O policial foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público Estadual) pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo o advogado, foi feito pedido de acompanhamento psiquiátrico que começou no dia 8 de março.
Discussão e deboche
No dia da prisão do policial, a defesa alegou que ele agiu mediante violenta emoção, após ter outras discussões com o empresário Antônio Caetano. Conforme o advogado José Roberto da Rosa, o militar reformado firmou um acordo com Caetano, para um serviço na SW4 dele. Assim, Caetano prestaria o serviço de retífica do motor do veículo.
O valor teria ficado em R$ 30 mil, mas ainda conforme a defesa, Caetano teria apresentado uma nota fiscal de R$ 22 mil. A partir daí começaram os problemas com José de Souza.
O caso acabou precisando ser levado ao Procon, onde houve uma primeira audiência de conciliação, no dia 10 de fevereiro. Assim, Caetano se comprometeu a levar a nota fiscal no valor correto no dia 13.
No entanto, segundo o advogado, o empresário teria levado novamente a nota no valor de R$ 22 mil. Além disso, cobrava os R$ 630 de duas trocas de óleo feitas na SW4 do policial reformado.
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