VÍDEO mostra atirador correndo a pé e perseguindo Anderson antes de execução
Carro usado pelos suspeitos foi encontrado incendiado momentos após o crime
Danielle Errobidarte, Renata Portela –
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Câmera de segurança flagrou o momento em que Anderson Delgado dos Santos Martim, de 27 anos, é perseguido por um atirador, na manhã desta terça-feira (29). Ele foi morto com pelo menos 9 disparos de arma de fogo, na região da Mata do Jacinto.
Conforme as filmagens, é possível ver o momento em que a vítima é seguida pelo atirador. O suspeito está com a arma em punho e faz os disparos.
Inicialmente, o Toyota Etios teria seguido Anderson, que estava em uma moto. Em determinado momento, conforme outra filmagem obtida pelo Midiamax, a vítima desce da moto e corre.
Então, o passageiro do Etios também desce do carro e persegue a vítima. O caso está em investigação pela 3ª Delegacia de Polícia Civil.
Carro de atirador foi incendiado
O carro suspeito de ter sido usado no assassinato de Anderson foi encontrado incendiado logo após o crime, em uma estrada cabriteira. Anderson foi perseguido pelos atiradores.
Policiais da 10ª Companhia da Polícia Militar foram avisados que o veículo estava abandonado em uma estrada, nos fundos da Rua Cachoeira do Campo, no Portal Caiobá.
O carro, um Toyota Etios preto, estava destruído pelo fogo.
Perseguição, assassinato e atropelamento de Anderson
Segundo a polícia, Anderson tinha 12 perfurações pelo corpo, mas ainda não se sabe se são tiros de entrada e saída.
Anderson, que estava em uma motocicleta, faz a rotatória da Rua Igaripé e os atiradores fazem a volta e esperam pela vítima. Após Anderson fazer a manobra, o trio que estava no carro passa a atirar.
Assim, Anderson tenta correr atravessando um campinho, mas é perseguido. Após os disparos, os suspeitos ainda teriam passado com o carro por cima da vítima
Autor de assassinato
Anderson tinha passagens por homicídio em 2016 quando matou a tiros Wellington Luiz de Jesus Reynaldo Felipe, de 20 anos.
Wellington foi assassinado na saída de uma casa de shows, localizada na Rua da Divisão, no Jardim Parati. De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público Estadual), o homicídio cometido por Anderson era por rixa antiga.
Ainda segundo a denúncia, o crime ocorreu porque Wellington se negava a trabalhar com Anderson e seu comparsa, na venda de drogas. Na época, uma testemunha contou que Wellington foi morto 15 minutos após chegar ao local.
“Chegaram dois rapazes de moto, renderam o segurança e foram em direção a ele”, conta. A vítima estava sentada de costas para os suspeitos e foi atingida por aproximadamente 9 tiros.
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