A acusada de ser a mentora do assassinato de Silvana Inácio Garcia, de 46 anos, na cidade de , a 384 quilômetros de Campo Grande, descobriu que a filha de 3 anos era estuprada no Dia das Mães, quando foi dar banho na menina, segundo declarações feitas ao delegado Caique Ducatti pela mulher quando presa. 

O delegado disse que a vai passar por exames nesta terça-feira (10) para saber se houve conjunção carnal. Ainda segundo Ducatti, a acusada descobriu os abusos no Dia das Mães, domingo (8), quando estava dando banho na filha e viu seu órgão genital vermelho. A menina, então, contou para a mulher que havia sido abusada.

A mulher vai passar por audiência de custódia nesta terça-feira (10), e três já foram presos pelo crime, mas um ainda está . Entre os acusados do assassinato e tentativa de homicídio estão dois adolescentes de 16 e 17 anos, que foram apreendidos. 

Silvana já havia registrado um boletim de ocorrência em 2020 contra a autora por ameaça. No registro feito por Silvana, ela relata que a autora que tem filhos com o seu filho sempre chegava a sua casa alterada para buscar os netos. Ainda segundo o registro, a autora a xingava e fazia escândalos na sua residência. A autora, inclusive, teria dito que iria matar a ex-sogra com um .38.

O marido da ex-sogra da acusada está internado na de Campo Grande, após levar dois tiros. Ele está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), consciente e orientado esperando por cirurgia.

O crime

O grupo foi até a residência do casal e um dos jovens, sobrinho dele, o chamou e pediu para usar o banheiro. Neste momento, o adolescente sacou a arma e fez os disparos. Depois, entregou a arma para outro envolvido no crime, que atirou novamente contra o homem de 55 anos.

Em seguida, os dois foram até o quarto e mataram Silvana com três tiros. A da menina e suposta mandante do crime teria assistido ao homicídio. Foi relatado à polícia que a criança de 3 anos, que é neta de Silvana, sofria abusos por parte do marido da mulher.

Além disso, Silvana teria acobertado os crimes e pedia para que a criança não contasse nada sobre os abusos. Os adolescentes tiveram o pedido da internação provisória solicitada. O caso agora segue em investigação pela Polícia Civil.