Pular para o conteúdo
Polícia

Estudantes de Medicina integravam quadrilha que movimentou R$ 4 milhões com remédios falsos

Esquema é alvo da Polícia Federal em MS e mais cinco estados
Thatiana Melo - Publicado em
Compartilhar
(Ilustrativa)

Estudantes de Medicina faziam parte de um dos núcleos, de um total de quatro, da quadrilha que movimentou mais de R$ 4 milhões com remédios falsificados e de origem estrangeira, segundo Jorge Vinícius Gobira Nunes, delegado regional de combate ao crime organizado da Polícia Federal. 

A operação Autoimune, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (17), cumpriu mandados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. De acordo com a Polícia Federal, a quadrilha era composta por quatro núcleos: fornecedores, onde estavam os estudantes de medicina; transportadores; intermediadores; e núcleo dos compradores.

O esquema funcionava da seguinte maneira: os estudantes contactavam farmácias no lado paraguaio e outros distribuidores dos medicamentos que saíam do país vizinho, chegando à Capital de Mato Grosso do Sul e a Cuiabá, no Mato Grosso.

Destas cidades, o núcleo dos transportadores fazia a remessa dos remédios para hospitais e instituições de saúde após o núcleo dos intermediadores terem feito a venda dos medicamentos. E, por fim, o núcleo dos compradores faziam a disseminação dos remédios que chegaram a 65 municípios e em mais de 100 instituições no Brasil. 

As investigações começaram com uma apreensão no Aeroporto Internacional de Campo Grande, onde várias caixas de medicamentos de origem argentina, que tinha como princípio ativo “Neostigmina”, estavam desacompanhadas de documentação. 

Primeira fase da investigação

Na primeira fase da operação, os investigadores descobriram que o mercado paralelo de medicamentos estrangeiros contava com a participação de diversas empresas de fachada.

Empresas em 65 municípios do país localizadas em 16 estados e no Distrito Federal participavam. A quadrilha já tinha movimentado, em 10 meses, cerca de R$ 4 milhões. Durante a primeira fase, foi apreendida uma caixa do medicamento imunoglobulina com origem argentina e comprovadamente falsificado.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre 'cratera' na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra 'fotógrafo de ricos' em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Cotidiano

Escolas rurais da Reme, de Campo Grande, voltam às aulas dia 17

Decisão ocorreu devido a fatores climáticos e de logística

Cotidiano

Castramóvel, Drive-thru da Oração e Ação do Procon interditam trânsito de Campo Grande neste fim de semana

Há interdições previstas para segunda, terça e quarta-feira também

Polícia

Lojas de tênis alvo de fiscalização reabrem com os mesmos produtos no centro de Campo Grande

As lojas foram fiscalizadas na última quarta-feira (5)

Polícia

Homem tenta esfaquear outro e acaba agredido com soco na Praça Ary Coelho

Vítima foi levada até a UPA Coronel Antonino na tarde desta sexta-feira (7)