Antes de ser perseguido e morto, vereador esteve em loja de celulares na fronteira

Polícia teve acesso a imagens de câmeras e diz que deve fazer análise nesta segunda-feira (3)

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Hugo era vereador em Paranhos
Hugo era vereador em Paranhos

Ao refazer o trajeto e buscar imagens que possam ter capturado a perseguição e execução do  vereador de Paranhos, Hugo Leonardo da Silva Gonçalves (MDB), em Sete Quedas, na região sul do estado, a Polícia Civil descobriu que a vítima esteve, momentos antes do crime, em uma loja de celulares na fronteira.

Ao Jornal Midiamax o delegado José Wilson Ferreira da Silva, titular da delegacia do município, disse que a investigação teve acesso a estas imagens e a análise mais aprofundada começa nesta segunda-feira (3). 

Até o momento, ainda conforme a polícia, não houve prisões de suspeitos. 

Vereador estava “depressivo e diferente”, dizem testemunhas

A força-tarefa já ouviu cinco testemunhas do caso e deve iniciar a sexta oitiva no início desta semana. Conforme a investigação, ao menos 3 delas disseram que o  parlamentar estava  “depressivo e diferente” há 3 meses. 

“Estas pessoas tocaram neste assunto, falaram da mudança no estado anímico dele”, explicou o delegado. 

Força-tarefa busca testemunhas oculares

Nessa sexta-feira (31), a força-tarefa na região também buscou testemunhas oculares, porém, todos as pessoas questionadas negaram ter presenciado o assassinato. 

“Fomos ao local novamente para entender melhor a dinâmica e procurar testemunhas oculares. A investigação segue ininterrupta desde a data dos fatos”, comentou o delegado. 

Até o momento, segundo a polícia, não houve prisões de suspeitos. Há, também, mais de uma linha de investigação para o crime. 

Entenda o caso

Hugo foi encontrado morto na quarta-feira (29), na região de Sete Quedas, a 459 quilômetros de Campo Grande. 

A princípio, a informação era de que o corpo teria sido desovado em uma plantação de soja. No entanto, conforme a polícia, o corpo de Hugo estava perto de um veículo, que tinha capotado. 

A suspeita é de que ele tenha sido perseguido enquanto dirigia. Ele então teria capotado o carro, e depois foi executado

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