Mesmo após se entregar, comerciante não vai responder por homicídio contra cliente

Juiz não viu provas suficientes da autoria

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Foi impronunciado o comerciante Lucas Menezes, de 26 anos, acusado do homicídio de Igor Pereira de Faria Duarte, de 25 anos, pelo crime ocorrido na madrugada do Natal de 2019. O homicídio aconteceu na Avenida Guaicurus e o comerciante chegou a se apresentar à polícia, mas não foram identificadas provas suficientes da autoria.

A decisão é do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Conforme o magistrado, não estão presentes indícios suficientes da autoria atribuída ao acusado. Isso porque nenhuma das testemunhas ouvidas pôde afirmar que ele tinha cometido o homicídio.

Assim, não há informação concreta que permita a sustentação de uma acusação perante o Tribunal do Júri. Já sobre o porte ilegal de arma de fogo, será tomada decisão posterior.

Se apresentou

Um dia após a morte de Igor, o comerciante se apresentou na 4ª Delegacia de Polícia Civil. Dono de uma conveniência, ele chegou a contar que tinha comprado uma arma de fogo há poucos dias, para segurança pessoal, e guardava a documentação desta arma.

Na véspera de Natal, por volta das 22 horas, Igor teria chegado à conveniência e bebeu com outros clientes. No entanto, foi embora por volta das 3 horas, deixando uma conta de R$ 200. O comerciante teria ido atrás da vítima para cobrar o valor, quando ocorreram os disparos.

A arma foi apresentada e entregue para a polícia e o acusado respondeu ao processo em liberdade.

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