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Polícia

Justiça decide que acusada de matar chargista vai responder por homicídio e ocultação de cadáver

Filho da autora também vai responder por ocultação de cadáver, acusado de ajudar a mãe
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O juíz Carlos Alberto Garcete, a 1ª Vara do Tribunal do Júri de , determinou a pronúncia de Clarice Silvestre de Azevedo por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver, nesta sexta-feira (29). Ela é acusada de matar e esquartejar o chargista Marcos Antonio Rosa Borges, em novembro de 2020.

O filho de Clarice, João Victor Silvestre de Azevedo, vai responder por ocultação de cadáver. Ainda na determinação, a prisão preventiva de Clarice foi mantida. Os dois vão ser julgados pelo Tribunal do Júri da Capital, ainda sem data definida.

Homicídio e ocultação de cadáver

A denúncia foi apresentada em 2 de janeiro. Conforme o relato, na manhã de 21 de novembro de 2020, Clarice matou Marcos na casa dela, no Bairro São Francisco. Com a ajuda do filho João Victor, ainda destruiu e ocultou o cadáver da vítima.

O relato na denúncia é de que Marcos era cliente da massagista Clarice e mantinha um relacionamento amoroso com ela. No entanto, ele não queria assumir a relação oficialmente, o que incomodava Clarice. No dia do crime, eles combinaram uma massagem e a vítima foi até a casa da autora.

Após a massagem, Marcos foi tomar banho na parte de cima da casa de Clarice. Ao sair, os dois começaram a discutir sobre o relacionamento e Clarice empurrou a vítima da escada. Em seguida, esfaqueou o chargista, o atingindo nas costas e tórax. A denúncia aponta que Marcos permaneceu agonizando no local e Clarice colocou um lençol sobre o corpo dele.

Ela saiu para comprar sacos de lixo, já com a intenção de ocultar o cadáver da vítima e ligou para o filho. O rapaz foi até a casa da mãe e os dois cortaram o corpo de Marcos em várias partes, lavaram e colocaram em sacos e depois em malas de viagem. Mãe e filho levaram o corpo da vítima até o Tarumã, após pedirem corrida por um aplicativo.

Eles esconderam as malas, esperaram até a madrugada e atearam fogo. Clarice saiu da cidade e só foi presa em São Gabriel do Oeste. Após a prisão, ela confessou que agiu por ódio vingativo e ciúmes da vítima, porque queria que o relacionamento fosse oficializado.

Inicialmente, Clarice foi denunciada pelo Ministério Público  por homicídio triplamente qualificado, por meio cruel, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, além da destruição e ocultação de cadáver. O filho foi denunciado pela destruição e ocultação de cadáver.

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