Advogado tenta adiar júri duas vezes e réu é preso após juiz descobrir que estava foragido
Primeira alegação foi de que o acusado estava com sintomas de Covid-19
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Na manhã desta sexta-feira (7), iria a júri popular o réu Danilo Alves Moreira, acusado de assassinar Jean Freitas Santos Moraes, de 23 anos, no dia 13 de abril de 2016, em um bar no Universitário. O advogado tentou adiar o julgamento duas vezes, faltou ao júri e o réu, que até o momento estava solto, acabou preso.
Conforme a ata da audiência, o júri foi presidido pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e contou com a presença de um promotor de Bonito. Todos os jurados compareceram, mas o advogado de defesa estava ausente. O magistrado então relatou que o advogado requereu adiamento do júri um dia antes, alegando que Danilo estava com sintomas de coronavírus e apresentando atestado médico.
Mesmo assim o requerimento foi indeferido. Já na manhã desta sexta-feira, o advogado teria apresentado receita médica alegando que foi acometido de grave cólica renal e, por isso, não poderia comparecer ao julgamento. Ele novamente solicitou adiamento do júri e o julgamento acabou cancelado.
No entanto, em verificação no sistema Sigo, foi identificado que o réu tinha contra ele um mandado de prisão em aberto. Ele foi encaminhado para a delegacia, onde o mandado foi cumprido. Agora, Danilo aguarda o julgamento preso.
Homicídio
Na madrugada daquele dia 13 de abril, Danilo atingido Jean com um tiro. Nas investigações, foi apurado que Danilo apenas atirou contra Jean porque não tinha encontrado o desafeto por quem ele procurava no bar. A vítima chegou a ficar paraplégica e morreu um ano depois em decorrência do disparo de arma de fogo, porque teve uma infecção generalizada.
O réu foi denunciado pelo homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.
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