4 anos atrás, procurador aposentado do MPMS condenado por homicídio era preso por estupro
Em junho de 2016, era preso o procurador de Justiça aposentado Carlos Alberto Zeolla, pelo crime de estupro de vulnerável. A prisão acontecia exatos 5 anos depois da condenação pelo homicídio do próprio sobrinho, Cláudio Zeolla de 24 anos, crime pelo qual ele cumpriu pena de 8 anos em regime semiaberto. Zeolla foi preso em […]
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Em junho de 2016, era preso o procurador de Justiça aposentado Carlos Alberto Zeolla, pelo crime de estupro de vulnerável. A prisão acontecia exatos 5 anos depois da condenação pelo homicídio do próprio sobrinho, Cláudio Zeolla de 24 anos, crime pelo qual ele cumpriu pena de 8 anos em regime semiaberto.
Zeolla foi preso em 24 de junho de 2016 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), e era alvo de investigação da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), na época comandada pelo delegado Paulo Sérgio Lauretto.
As investigações apontaram que o procurador aposentado, já condenado pela morte do sobrinho, teria abusado sexualmente de três meninos, de 10, 11 e 13 anos. As vítimas eram moradoras no Loteamento Nova Serrana e o caso chegou ao conhecimento da polícia após a vítima mais velha discutir com a mãe por causa de uma viagem para a Alemanha, que teria sido prometida por Zeolla.
As investigações tiveram início em 2015. Segundo a denúncia, mãe a filho teriam brigado por conta de uma viagem que a criança queria fazer para a Europa. Na delegacia, os policiais descobriram que um homem identificado como ‘Carlos Xará’, abusava sexualmente do menino e havia prometido levá-lo para a Alemanha. O suspeito ainda tinha o hábito de presentear a vítima com perfumes, dinheiro e até com um celular.
O caso foi encaminhado para a Depca e a delegada Daniella Kades assumiu as investigações. Através de imagens do carro e do número de celular do suspeito os investigadores chegaram ao procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla e ainda localizaram mais duas vítimas, os meninos de 11 e 10 anos.
Zeolla ia até o Loteamento Nova Serrana com o pretexto de ajudar economicamente as famílias das vítimas. Assim ele se aproximava dos meninos e sempre oferecendo presentes e bebidas alcoólicas, mantinha relações com eles.
Em 2016, diante do risco de o suspeito sair do país com uma das vítimas, o pedido de prisão para Zeolla foi feito e em abril decretado pela Justiça. “Não recebemos a informação sobre a decretação da prisão e hoje o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumpriu o mandado”, alegou o delegado.
O procurador aposentado era investigado por estupro de vulnerável, exploração sexual e fornecer bebida alcoólica a menor. Na época, houve conflito pela prisão feita pelo Gaeco, que não foi comunicada ao delegado da Depca. Ele então teve que oficiar um pedido para ouvir o réu.
Zeolla permaneceu preso e em agosto de 2016 passou a cumprir pena em casa. Duas das três denúncias por estupro, na época, haviam sido arquivadas pela Justiça, sendo os casos das vítimas de 10 e 11 anos por, supostamente, não haverem provas suficientes.
Homicídio e condenação
Zeolla foi condenado a 8 anos em regime semiaberto por ter matado a tiro o sobrinho Cláudio em março de 2009, na rua Bahia. O julgamento durou em torno de sete horas e meia. O corpo de jurados entendeu que o réu matou a vítima motivado por uma “forte emoção” e também entendeu a alegação de insanidade mental, portanto ele foi internado em uma clínica, onde teria cumprido a pena.
Cláudio Zeolla teria empurrado o avô, que caiu no chão e machucou as costas e o peito, ferimentos que exigiram que ele fosse levado para o hospital. O procurador ficou sabendo e quis dar uma surra no sobrinho, mas não encontrou na noite anterior ao crime. No dia seguinte, contudo, armado com o revólver do pai, ele esperou que o sobrinho saísse da academia e o surpreendeu com um tiro na nuca.
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