Megaoperação internacional repatria chefe do PCC na fronteira preso na África
Neste domingo (19), a Polícia Federal coordenou megaoperação internacional para repatriar Gilberto Aparecido dos Santos, de 21, mais conhecido como fuminho, traficante do PCC (Primeiro Comando da Capital) apontado como chefe da facção na fronteira com o Paraguai. Ele estava desaparecido há 21 anos e foi capturado no último dia 13, em Moçambique, na África. […]
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Neste domingo (19), a Polícia Federal coordenou megaoperação internacional para repatriar Gilberto Aparecido dos Santos, de 21, mais conhecido como fuminho, traficante do PCC (Primeiro Comando da Capital) apontado como chefe da facção na fronteira com o Paraguai. Ele estava desaparecido há 21 anos e foi capturado no último dia 13, em Moçambique, na África.
Participou da ação o MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) e o Itamaraty, com apoio da FAB (Força Aérea Brasileira), que fez o transporte até território brasileiro. “Trata-se de uma missão que reforça os ideais de cooperação internacional e a credibilidade da Polícia Federal junto às demais instituições de segurança pública de outros países e deixa claro, aos criminosos nacionais ou estrangeiros que utilizarem o Brasil para perpetrar seus crimes, que não há local seguro para se ocultarem às sanções pelos crimes cometidos”, disse a PF em nota.
Fuminho, que estava na lista dos mais procurados pela Justiça brasileira, é apontado como um dos chefes do PCC na fronteira com o Paraguai. A captura em Moçambique foi um trabalho conjunto da Polícia Federal com a participação do Itamaraty, da DEA (Drug Enforcement Administration, do Departamento de Justiça dos Estados Unidos) e do Departamento de Polícia de Moçambique.
Considerado o maior fornecedor de cocaína do PCC e responsável pelo envio de toneladas da droga para diversos países, ele era suspeito de ser o financiador de um plano de resgate do amigo Marcos Willians Camacho, o Marcola, líder máximo do PCC, do sistema penitenciário federal.
O criminoso estava foragido há 21 anos e era uma das peças-chave das articulações do PCC com a máfia Italiana. Fuminho é acusado e condenado por crimes de tráfico de drogas, contra o patrimônio de instituições financeiras e de grandes empresas de logística, e de financiar fuga de líderes de organizações criminosas, como ocorreu no início do ano em Pedro Juan Caballero.
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