Fuga em massa: recapturados em MS armavam assaltos para pagar PCC
Dois membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) recapturados em um apartamento de luxo, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã a 346 quilômetros de Campo Grande, preparavam vários assaltos para pagar a dívida da fuga com a facção. Eles eram recém batizados. Celso Luís Alvarenga Oviedo de 24 anos e Hugo Ramon […]
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Dois membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) recapturados em um apartamento de luxo, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã a 346 quilômetros de Campo Grande, preparavam vários assaltos para pagar a dívida da fuga com a facção. Eles eram recém batizados.
Celso Luís Alvarenga Oviedo de 24 anos e Hugo Ramon Pizurno de 19 anos foram recapturados na noite da última sexta-feira (7), em um apartamento de luxo em Pedro Juan Caballero. Os dois cumpriam pena pelo crime de trafica de drogas, sendo que Celso estava preso desde 2015 e Hugo desde 2016.
Segundo o site ABC Color, os dois recapturados são acusados de participarem do massacre contra o Clã Rotela, que terminou na morte de 10 detentos, em junho do ano passado. Os dois foram encontrados em um apartamento que fica a 50 metros da linha internacional.
Eles planejavam fazer vários assaltos para pagar a dívida com a facção pela fuga quer aconteceu no dia 19 de janeiro.
Domínio da fronteira
A fuga em massa de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) do presídio de Pedro Juan Caballero, no dia 19 de janeiro, teria sido arquitetada para o reagrupamento da facção na disputa pelo tráfico de drogas, na região.
O plano teria sido elaborado pelos dois chefes regionais da facção, David Timoteo Ferreira e Osvaldo Rodrigo Pagiotto. Eles teriam tido ajuda de seis pistoleiros do narcotraficante Sérgio de Arruda Quintiliano, o Minotauro.
A fuga
A fuga foi anunciada por volta das 5 horas da madrugada do dia 19 de janeiro. A princípio 75 detentos, membros do PCC, teriam fugido através de um túnel escavado de dentro da unidade até o lado de fora. Mais de 70 metros escavados, mais de 200 sacos de areia deixados em uma das celas da penitenciária e o fator mais questionado foi se nenhum agente penitenciário viu a fuga ou mesmo a escavação ou sequer suspeitou.
Com mais de 200 agentes das forças de segurança na fronteira, há suspeita de que os fugitivos possam ter evadido para os estados de origem. Logo após a fuga, comunicada para a Sejusp-MS (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) ainda na madrugada de domingo, equipes policiais foram enviadas para a região de fronteira.
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