Marcado para junho julgamento de cafetina presa pela morte de ex-superintendente da Sefaz
Por decisão da 2ª Vara do Tribunal do Júri, foi designado para o dia 10 de junho o julgamento de Fernanda Aparecida da Sila Sylverio, que está presa desde 20 de novembro de 2018. Ela foi denunciada pela morte de Daniel Abuchain, ex-superintendente de gestão e informação da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) do […]
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Por decisão da 2ª Vara do Tribunal do Júri, foi designado para o dia 10 de junho o julgamento de Fernanda Aparecida da Sila Sylverio, que está presa desde 20 de novembro de 2018. Ela foi denunciada pela morte de Daniel Abuchain, ex-superintendente de gestão e informação da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) do ex-governador André Puccinelli.
O julgamento estava marcado para maio, mas foi adiado por conta da pandemia do coronavírus. Agora, foi decidido que acontecerá em 10 de junho, por videoconferência, já que Fernanda está detida em Corumbá. No entanto, a defesa entrou com pedido na quarta-feira (20), para que o julgamento aconteça de forma presencial.
Ainda não há decisão do juiz, mas nesta quinta-feira (21) foi publicada no Diário da Justiça a negativa a um pedido de habeas corpus da acusada. Os juízes da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negaram o pedido por unanimidade.
Relembre o caso
Segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), em 19 de novembro de 2018, Daniel foi assassinado em um quarto de motel no Jardim Noroeste. Ele foi ferido com golpes de faca na cabeça, pescoço e tórax na garagem do apartamento. Fernanda seria amiga de Daniel há aproximadamente um ano, mas ele teria assediado a convivente de Fernanda.
Com isso, conforme a peça da denúncia, Fernanda premeditou o crime, marcou o encontro no motel e foi até a casa dele. No motel, ela cometeu o crime, depois comprou uma toalha do estabelecimento, com a qual limpou os vestígios de sangue e pagou a estadia com dinheiro sujo com o sangue da vítima.
Ela ainda levou o corpo de Daniel com a toalha suja de sangue até a região do Parque dos Poderes, onde a vítima foi deixada. Fernanda e convivente deixaram a cidade no mesmo dia e o corpo de Daniel foi encontrado 13 horas depois, no mesmo dia, quando teve início a investigação.
O MPMS alegou que a autora agiu por motivo torpe, usando de dissimulação e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. A denúncia foi recebida pelo judiciário em dezembro de 2018. Durante as investigações, Fernanda chegou a mudar a versão do crime e também tentou liberdade, mas permanece presa.
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