Cafetina é presa suspeita de matar ex-superintendente da Sefaz em quarto de motel

Foi presa nesta terça-feira (20), uma cafetina suspeita de assassinar o ex-superintendente de gestão de informação da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) do ex-governador André Puccinelli, Daniel Abuchain em um quarto de motel. Seu corpo foi abandonado no macroanel de Campo Grande. A prisão aconteceu nesta terça (20), mas detalhes de como aconteceu a […]

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Foi presa nesta terça-feira (20), uma cafetina suspeita de assassinar o ex-superintendente de gestão de informação da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) do ex-governador André Puccinelli, Daniel Abuchain em um quarto de motel. Seu corpo foi abandonado no macroanel de Campo Grande.

A prisão aconteceu nesta terça (20), mas detalhes de como aconteceu a prisão não foram revelados. Uma coletiva para esclarecer como se deu o assassinato foi marcada para esta manhã de quarta-feira (21), pelo delegado que cuida do caso, Geraldo Marin.

Uma das hipóteses para o crime seria de que Daniel teria sido agressivo com uma das garotas de programa.

O corpo dele foi encontrado completamente nu, em uma rua próximo à Uniderp Agrárias. Ele tinha ferimentos de pauladas na cabeça e de facadas no tórax, ombro, pescoço e cabeça.

Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que Daniel chegou ao motel acompanhado da mulher.

Investigação por esquema de terceirizados

Daniel era investigado por supostamente participar de um esquema de terceirizados denunciado em 2016 pela força-tarefa do MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul). Na ação impetrada, o Ministério Público alegou que Mário Sérgio Maciel Lorenzetto,  ex-secretário de Fazenda, o ex-adjunto da pasta André Luiz Cance, e o ex-superintendente de Gestão da Informação Daniel Nantes Abuchaim, a Itel Informática, bem como seu proprietário, o empresário João Baird teriam recebido mais de R$ 252.529,996 milhões do Executivo estadual com serviços terceirizados, em sua maioria de forma irregular.

Daniel tinha uma empresa de tecnologia e outra de pescado em seu nome e é irmão de um dos sócios da Master Case Digital Business Ltda, que mantém contratos com o governo do Estado. A empresa foi alvo da Operação Antivírus, do MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) por um contrato de R$ 6 milhões para, segundo as investigações, fazer o mesmo serviço que a empresa Pirâmide Informática. Neste ano, a Master Case mantém apenas um contrato com a Junta Comercial, no valor de R$ 756 mil.

(Colaborou Evelin Cáceres)

 

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