Justiça ouve no próximo dia 29 empresário e filho sobre morte de estudante

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, agendou para o dia 29 de julho, às 13h30, por videoconferência, o interrogatório de Jamil Name e Jamil Name filho, investigados por envolvimento com a milícia que executou o estudante de direito Matheus Coutinho Xavier, em abril do ano […]

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O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, agendou para o dia 29 de julho, às 13h30, por videoconferência, o interrogatório de Jamil Name e Jamil Name filho, investigados por envolvimento com a milícia que executou o estudante de direito Matheus Coutinho Xavier, em abril do ano passado. Matheus era filho do filho do capitão reformado da Polícia Militar Paulo Roberto Teixeira Xavier, desafeto dos Name.

Jamil Name foi denunciado com o filho no âmbito da Operação Omertà, força-tarefa deflagrada em setembro de 2019 pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Especial e Combate do Crime Organizado, do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul).

São réus Jamil Name, Jamil Name Filho, Vladenilson Daniel Olmedo, José Moreira Freiras, Juanil Miranda Lima, Marcelo Rios e Eurico dos Santos Mota. O grupo responde por outras execuções na Capital e, especificamente no processo do estudante, é acusado de homicídio, porte de arma e receptação

Coutinho foi morto por volta das 18 horas do dia 9 de abril, em frente de sua residência, no Jardim Bela Vista. Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, Jamil Name e o filho foram os mandantes do crime. Vladenilson e Marcelo Rios foram intermediários entre os mandantes e executores, e José e Juanil cometeram o homicídio.

Eurico, por sua vez, foi responsável por levantar dados referentes à localização da vítima pretendida, bem como sua posição em tempo real. Na data dos fatos, os pistoleiros executaram Coutinho com tiros de Ak-47 por engano, acreditando se tratar do pai dele. O alvo na verdade, era o capitão reformado da PM, que tinha desacertos com os Name.

Conforme relatado pelo Ministério Público, Jamil Name e o filho, motivados por interesses pessoais, geralmente de ordem financeira, agiam eliminando desafetos. Vladenilson e Marcelo Rios atuavam como gerentes do grupo, sendo responsáveis por receber ordens dos líderes e repassá-las aos demais, articulando e fornecendo suporte.

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